Nativos digitais e suas novidades...
Assim chamados aqueles nascidos num mundo de celulares, Internet, MP3 e computadores, parecem carregar no DNA os manuais para interagir com os gadgets cotidianos.
Fiquei espantado quando minha filha, com apenas 5 meses, deliberadamente pegou o controle remoto da TV e simulou trocar os canais. Sem produzir efeito, afinal ela não apertava exatamente botões, chacoalhou-o para ver se funcionava!
No fundo fiquei foi preocupado e meio horrorizado... Que efeito hipnótico há naquele aparelho, mesmo com toda a precaução em não mantê-lo ligado, para não criar um costume à pequena?
Para meu sossego, ou não, em uma festa de aniversário, doutra pequena amiguinha dela (veja se pode...), pode trocar informações com diversos pais, na mesma fase embrionária da paternidade. Todos realizaram a mesma constatação...
Pelo jeito, não tem jeito. Eles nos vêem ao celular, tirando fotos digitais, usando o computador. Que mais poderiam querer fazer, senão nos imitar? Só que fica impossível querer usar nossas máquinas com eles no colo. A primeira coisa a fazer e esticarem as mãozinhas e tentar colaborar.
Uma amiga médica, mamãe recente, já experimentou as agruras da ajuda da pequena. Em alguns pequenos toques, sua bebê acidentalmente conseguiu mudar a orientação de sua área de trabalho, coisa que ela nem imaginava como. Precisou de ajuda técnica.
Comigo não é muito diferente... Tentar escrever um único post é inútil. O ímpeto em digitar algumas linhas, faz da minha pequena uma destruidora de textos, ou e-mails. Acaba sendo inspiração para mais alguns pensamentos e reflexões.
Para pais que desejam dar vazão à iniciativa pueril há uma solução. Scott Hanselman, funcionário da Microsoft, craque nas áreas de user experience e Web, criou o programa Baby Smash. Com ele, as pancadas dos pequenos dedinhos ganham movimento e representação animada.
Gratuito, o programa pode ser baixado e facilmente instalado. Permite configurar o número, tipo e tamanho das imagens produzidas. Além disso, produz sons para acompanhar a farra. Como proteção, bloqueia os recursos de maior risco do sistema operacional, impedindo que se apaguem arquivos, mensagens ou se acione algum programa indesejado.
Pura diversão, até eles cansarem. Com tantos estímulos, quais serão os horizontes desta novíssima geração? O que será produzido por mentes tão incentivadas e cheias de recursos? Ainda bem que não mudam os sorrisinhos e gargalhadas, tão facilmente obtidos com palhaçadas e bobeiras, a enternecer e apertar nossos corações num infinito amor.
Assim chamados aqueles nascidos num mundo de celulares, Internet, MP3 e computadores, parecem carregar no DNA os manuais para interagir com os gadgets cotidianos.
Fiquei espantado quando minha filha, com apenas 5 meses, deliberadamente pegou o controle remoto da TV e simulou trocar os canais. Sem produzir efeito, afinal ela não apertava exatamente botões, chacoalhou-o para ver se funcionava!
No fundo fiquei foi preocupado e meio horrorizado... Que efeito hipnótico há naquele aparelho, mesmo com toda a precaução em não mantê-lo ligado, para não criar um costume à pequena?
Para meu sossego, ou não, em uma festa de aniversário, doutra pequena amiguinha dela (veja se pode...), pode trocar informações com diversos pais, na mesma fase embrionária da paternidade. Todos realizaram a mesma constatação...
Pelo jeito, não tem jeito. Eles nos vêem ao celular, tirando fotos digitais, usando o computador. Que mais poderiam querer fazer, senão nos imitar? Só que fica impossível querer usar nossas máquinas com eles no colo. A primeira coisa a fazer e esticarem as mãozinhas e tentar colaborar.
Uma amiga médica, mamãe recente, já experimentou as agruras da ajuda da pequena. Em alguns pequenos toques, sua bebê acidentalmente conseguiu mudar a orientação de sua área de trabalho, coisa que ela nem imaginava como. Precisou de ajuda técnica.
Comigo não é muito diferente... Tentar escrever um único post é inútil. O ímpeto em digitar algumas linhas, faz da minha pequena uma destruidora de textos, ou e-mails. Acaba sendo inspiração para mais alguns pensamentos e reflexões.
Para pais que desejam dar vazão à iniciativa pueril há uma solução. Scott Hanselman, funcionário da Microsoft, craque nas áreas de user experience e Web, criou o programa Baby Smash. Com ele, as pancadas dos pequenos dedinhos ganham movimento e representação animada.
Gratuito, o programa pode ser baixado e facilmente instalado. Permite configurar o número, tipo e tamanho das imagens produzidas. Além disso, produz sons para acompanhar a farra. Como proteção, bloqueia os recursos de maior risco do sistema operacional, impedindo que se apaguem arquivos, mensagens ou se acione algum programa indesejado.
Pura diversão, até eles cansarem. Com tantos estímulos, quais serão os horizontes desta novíssima geração? O que será produzido por mentes tão incentivadas e cheias de recursos? Ainda bem que não mudam os sorrisinhos e gargalhadas, tão facilmente obtidos com palhaçadas e bobeiras, a enternecer e apertar nossos corações num infinito amor.
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