Edição, edição, edição...
Quantas vezes já não ouvi alguém reclamar sobre a edição de algum trecho de entrevista, seja escrita ou gravada, produzindo outra interpretação das idéias expressadas.
Há bem pouco tempo escrevi sobre Robert Hauppé, mais precisamente sobre um vídeo disponível na Internet, como uma entrevista sobre sua filosofia.
Como já disse, pouco conheço sobre ele, nem de suas origens. O material que encontrei é uma auto-referência, pois em sua grande maioria está ligado a ele ou seus seguidores. Inevitavelmente tendenciosos, é natural.
Inesperadamente, ganhei de presente um livro deste autor, "A Consciência é a Resposta". Nem tinha pensado em procurar. Jamais imaginei existir uma tradução, disponível em nossas livrarias.
Ansioso por conhecer um pouco mais, um ou dois dias após ganhá-lo comecei sua leitura. Texto rápido e acessível, não demorei mais do que outros dois dias para terminá-lo... E ganhar uma série de questões para continuar matutando.
Logo de começo, somos recepcionados com a apresentação do autor e todo seu rol de qualidades. Mal começa a sua exposição é algo parece destoar... Toda a objetividade, serenidade, assertividade presente nos vídeos se esvai.
Surge uma miscelânea de todas as filosofias e religiões conhecidas, misturadas numa nova doutrina, pretensamente não dogmática! Fica a impressão de que o autor se amalgamou em todas as culturas contadas e tentou sintetizá-las em uma nova e única.
Onde está a lucidez apresentada na entrevista? Poderia ser apenas uma opinião de um leitor com grande expectativa, mas como encarar alguém falando sobre "seres habitantes do sol" (pág. 105)? Ou de alguém que ainda demoniza "dinheiro de plástico" (pág. 118)?
Acaso seria uma linguagem metafórica com objetivos mais elevados? A esperança de identificar tal elemento seguiu até a última página, mas não sobreviveu... A mistureba de ideologias e mitos se perpetuou até a última letra.
Como explicar então o excelente conteúdo em vídeo? Suspeito que a culpa é do editor... Conseguiu colher o melhor da mensagem do autor e compilar um bem acabado cabedal de mensagens. Extraiu o sumo, a essência do que aquilo representou para si e acertou em cheio. Nem sempre temos a reclamar dos editores...
Quantas vezes já não ouvi alguém reclamar sobre a edição de algum trecho de entrevista, seja escrita ou gravada, produzindo outra interpretação das idéias expressadas.
Há bem pouco tempo escrevi sobre Robert Hauppé, mais precisamente sobre um vídeo disponível na Internet, como uma entrevista sobre sua filosofia.
Como já disse, pouco conheço sobre ele, nem de suas origens. O material que encontrei é uma auto-referência, pois em sua grande maioria está ligado a ele ou seus seguidores. Inevitavelmente tendenciosos, é natural.
Inesperadamente, ganhei de presente um livro deste autor, "A Consciência é a Resposta". Nem tinha pensado em procurar. Jamais imaginei existir uma tradução, disponível em nossas livrarias.
Ansioso por conhecer um pouco mais, um ou dois dias após ganhá-lo comecei sua leitura. Texto rápido e acessível, não demorei mais do que outros dois dias para terminá-lo... E ganhar uma série de questões para continuar matutando.
Logo de começo, somos recepcionados com a apresentação do autor e todo seu rol de qualidades. Mal começa a sua exposição é algo parece destoar... Toda a objetividade, serenidade, assertividade presente nos vídeos se esvai.
Surge uma miscelânea de todas as filosofias e religiões conhecidas, misturadas numa nova doutrina, pretensamente não dogmática! Fica a impressão de que o autor se amalgamou em todas as culturas contadas e tentou sintetizá-las em uma nova e única.
Onde está a lucidez apresentada na entrevista? Poderia ser apenas uma opinião de um leitor com grande expectativa, mas como encarar alguém falando sobre "seres habitantes do sol" (pág. 105)? Ou de alguém que ainda demoniza "dinheiro de plástico" (pág. 118)?
Acaso seria uma linguagem metafórica com objetivos mais elevados? A esperança de identificar tal elemento seguiu até a última página, mas não sobreviveu... A mistureba de ideologias e mitos se perpetuou até a última letra.
Como explicar então o excelente conteúdo em vídeo? Suspeito que a culpa é do editor... Conseguiu colher o melhor da mensagem do autor e compilar um bem acabado cabedal de mensagens. Extraiu o sumo, a essência do que aquilo representou para si e acertou em cheio. Nem sempre temos a reclamar dos editores...
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