"Toda generalização é perniciosa... Inclusive essa."
Talvez a segunda frase fosse dispensável, mas a idéia expressa por Mark Twain não. Generalizações são simplificações rasas em sua grande maioria.
Algo como se recusar a enxergar a diversidade, a infinita multiplicidade presente na existência. Talvez represente a grande maioria, mas devemos ser conscientes de sua abrangência.
Sempre sou avesso às regras gerais. É uma mania incessante de quererem generalizar tudo e todos. Mania até com ares científicos, cheia de fatos e conclusões.
Simplesmente se afirma que se algo é assim, então... A velha história de que todo político é corrupto ou toda loira é burra. Frases, preconceitos a pairar em diversas conversas.
Generalizar, abstrair uma idéia, situação ou fundamento, tem sua utilidade nas ciências. Da observação dos distintos eventos, ou exemplares, se chega a um conceito geral, mais amplo, mas por isso mesmo um tanto quanto distante da realidade.
Quando precisamos aplicar estas idéias a problemas reais, o novo problema a surgir é ajustar aos detalhes existentes em cada conjunto de condições ambientais. Basta isso para aprendermos a reconhecer a inexistência de linearidade na natureza.
Há uma piada antiga no meio acadêmico. Dizem que a formulação de um problema em física sempre tem um enunciado do tipo: "tomemos uma vaca de formato esférico...". Oras, sabemos que vaca alguma é esférica, mas para aplicar fenômenos físicos a aproximamos de uma esfera, para ficar mais simples a abordagem da questão.
O problema não está em abstrair parte da realidade, mas em encarar esta visão do fato como verdade única e indissolúvel. Aplicar a idéia generalizada a toda e qualquer situação, sem distinção alguma, sem senso algum.
Por exemplo, no caso de pessoas, assumir a veracidade de comportamentos tão padronizados é remover toda a complexidade do espírito humano. É preparar uma salada com todos os elementos, sem considerar, no mínimo, a possibilidade do livre arbítrio. Deixamos assim de apreciar a beleza de nuances dos quadros pintados pela natureza.
Talvez a segunda frase fosse dispensável, mas a idéia expressa por Mark Twain não. Generalizações são simplificações rasas em sua grande maioria.
Algo como se recusar a enxergar a diversidade, a infinita multiplicidade presente na existência. Talvez represente a grande maioria, mas devemos ser conscientes de sua abrangência.
Sempre sou avesso às regras gerais. É uma mania incessante de quererem generalizar tudo e todos. Mania até com ares científicos, cheia de fatos e conclusões.
Simplesmente se afirma que se algo é assim, então... A velha história de que todo político é corrupto ou toda loira é burra. Frases, preconceitos a pairar em diversas conversas.
Generalizar, abstrair uma idéia, situação ou fundamento, tem sua utilidade nas ciências. Da observação dos distintos eventos, ou exemplares, se chega a um conceito geral, mais amplo, mas por isso mesmo um tanto quanto distante da realidade.
Quando precisamos aplicar estas idéias a problemas reais, o novo problema a surgir é ajustar aos detalhes existentes em cada conjunto de condições ambientais. Basta isso para aprendermos a reconhecer a inexistência de linearidade na natureza.
Há uma piada antiga no meio acadêmico. Dizem que a formulação de um problema em física sempre tem um enunciado do tipo: "tomemos uma vaca de formato esférico...". Oras, sabemos que vaca alguma é esférica, mas para aplicar fenômenos físicos a aproximamos de uma esfera, para ficar mais simples a abordagem da questão.
O problema não está em abstrair parte da realidade, mas em encarar esta visão do fato como verdade única e indissolúvel. Aplicar a idéia generalizada a toda e qualquer situação, sem distinção alguma, sem senso algum.
Por exemplo, no caso de pessoas, assumir a veracidade de comportamentos tão padronizados é remover toda a complexidade do espírito humano. É preparar uma salada com todos os elementos, sem considerar, no mínimo, a possibilidade do livre arbítrio. Deixamos assim de apreciar a beleza de nuances dos quadros pintados pela natureza.
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