domingo, 7 de setembro de 2008

Reunião

"... onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estarei ali no meio deles." [1]

Humanos, gregários que somos, vivemos nos reunindo, em alguma causa comum ou conflito comum. O simples ato da reunião evoca compartilhamento...

O cerne das motivações se encontra sempre presente. Revela nossa alma, expõe nossas intenções e nos guia. A existência da reunião é força motriz de sua existência.

Encontremo-nos periódica ou esporadicamente, celebramos nossa humanidade, exercemos a distinção natural a nós concedida.

Escolher, acolher e defender as inspirações de nossas reuniões se mostra primordial. Jamais devemos esquecer nossa causa, deixar as dificuldades ou obstáculos do cotidiano ofuscarem o tesouro precioso de nossa dignidade.

Percalços e armadilhas do destino pretendem desagregar o bom arranjo. Desequilibram e assombram prolíferas associações. Instigam vontades de nosso egoísmo, do individualismo dicotômico latente em cada um de nós.

Os efeitos da luta entre as forças se transpiram no grupo. Seu resultado apontará o sucesso de algum dos lados da balança, para o bem ou para o mal. Como encarar nossas grandes reuniões, metrópoles modernas, tantas vezes insensíveis e omissas com o irmão mais necessitado?

Se, ao nos reunirmos, somos expressão máxima de nossa vocação, do personagem presente entre nós, quem este em nossas vidas cotidianas? A quem representamos no nosso dia-a-dia? Quem está no meio de nós?

Felizmente sempre é possível identificar agrupamentos iluminados, de homens e mulheres com o reflexo mais sublime e luminoso. Mentes e braços em prol do encontro mais elevado com nossa natureza, como preconizou o mais inspirador de todos. Que o desejemos e que ele esteja, e permaneça, sempre em nosso meio!

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