Previsões, incursões no tecido do espaço-tempo!
Por mais que tentemos, falta muito para dominarmos a técnica de excursionar pelas dobras do universo e poder realizar com precisão nossas antevisões.
Nem os domínios da tecnologia, obra da invenção humana, conseguimos determinar os limites de sua expansão. Um caso evidente é o protocolo IP.
Nos anos 80, quando estabeleceram seu padrão mais popular, o IPv4, estava preparado para suportar cerca de 4 bilhões de endereços, ou seja, equipamentos conectados na rede.
Naquele momento, com uma rede mundial incipiente, certamente parecia um número enorme, gigantesco, capaz de dar conta de um crescimento portentoso. Significava praticamente um equipamento por habitante do planeta!
Mal poderiam imaginar o crescimento da dependência da Internet e de sua ubiqüidade em nossas vidas. A população aumentou e a posse de equipamentos também. Quantos de nós não possuímos mais de um? Além do fato de nem só de computadores ser feito o acesso, afinal celulares, geladeiras e outros tantos gadgets o fazem.
A nova versão do protocolo, a IPv6, vem em socorro das novas demandas. De cara, com o aumento de alguns bits na formação do endereço, serão suportados 3.4 x 1038 endereços! Cifra digna de ser chamada de astronômica.
Outras características contemporâneas pretendem ser atendidas. Espaço de endereçamento, para comportar a extensão atual das redes corporativas. Qualidade do serviço, aprimorando a troca de informações em serviços mais exigentes, como VoIP ou streaming de vídeo. Suporte a mobilidade, atendendo as necessidades dos nômades virtuais.
Como o esgotamento do IPv4 previsto para 2010, devemos em breve ter notícias da efetivação do novo padrão. Ao usuário comum pouco deve perturbar. Administradores de redes já se preocupam há algum tempo, mas devem estar preparados.
Curiosidade eterna e final, até quando os novos parâmetros serão suficientes? Há alguma possibilidade de precisarmos revê-los? Assunto para bons futurólogos, ou bons e metódicos técnicos. Aproveitarei para dar uma olhada se Nostradamus previu alguma catástrofe relativa. :)
Por mais que tentemos, falta muito para dominarmos a técnica de excursionar pelas dobras do universo e poder realizar com precisão nossas antevisões.
Nem os domínios da tecnologia, obra da invenção humana, conseguimos determinar os limites de sua expansão. Um caso evidente é o protocolo IP.
Nos anos 80, quando estabeleceram seu padrão mais popular, o IPv4, estava preparado para suportar cerca de 4 bilhões de endereços, ou seja, equipamentos conectados na rede.
Naquele momento, com uma rede mundial incipiente, certamente parecia um número enorme, gigantesco, capaz de dar conta de um crescimento portentoso. Significava praticamente um equipamento por habitante do planeta!
Mal poderiam imaginar o crescimento da dependência da Internet e de sua ubiqüidade em nossas vidas. A população aumentou e a posse de equipamentos também. Quantos de nós não possuímos mais de um? Além do fato de nem só de computadores ser feito o acesso, afinal celulares, geladeiras e outros tantos gadgets o fazem.
A nova versão do protocolo, a IPv6, vem em socorro das novas demandas. De cara, com o aumento de alguns bits na formação do endereço, serão suportados 3.4 x 1038 endereços! Cifra digna de ser chamada de astronômica.
Outras características contemporâneas pretendem ser atendidas. Espaço de endereçamento, para comportar a extensão atual das redes corporativas. Qualidade do serviço, aprimorando a troca de informações em serviços mais exigentes, como VoIP ou streaming de vídeo. Suporte a mobilidade, atendendo as necessidades dos nômades virtuais.
Como o esgotamento do IPv4 previsto para 2010, devemos em breve ter notícias da efetivação do novo padrão. Ao usuário comum pouco deve perturbar. Administradores de redes já se preocupam há algum tempo, mas devem estar preparados.
Curiosidade eterna e final, até quando os novos parâmetros serão suficientes? Há alguma possibilidade de precisarmos revê-los? Assunto para bons futurólogos, ou bons e metódicos técnicos. Aproveitarei para dar uma olhada se Nostradamus previu alguma catástrofe relativa. :)
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