Estivemos protegidos, um dia. Estivemos...
No começo, os vírus de computador estavam mais para brincadeira. Experiências desafiadoras de ávidos programadores, interessados em fama e notoriedade por sua habilidade técnica.
Ainda eram transmitidos principalmente através de mídia móveis, como disquetes. Bastava um pouco de cuidado, e pouca promiscuidade computacional, para evitar amolações com os bichinhos digitais.
Só que as máquinas foram conectadas, a velocidade de transmissão não parou de crescer. O ambiente se tornou extremamente propício para disseminação das pragas.
Softwares de combate aos males, os antivírus, surgiram como a grande solução de todos os nossos problemas. Com o conhecimento de inúmeros códigos maliciosos, mecanismos de ataques e métodos avançados, como as buscas heurísticas, garantiram por muito tempo nossa proteção.
Como na biologia, os microorganismos evoluíram, se adaptaram, em velocidade compatível com sua natureza, ou seja, extremamente alta. Constituem atualmente uma fauna com diversas denominações: trojans, exploits, spywares, rootkits e outros tantos. Malwares imbuídos em provocar muito mais do que amolação. Na maioria dos casos, prejuízos financeiros significativos.
Para piorar, nem mais é necessário ser um expert em programação se desejar produzir alguns bits do mal. Há diversos kits de software para montagem de programas maléficos, facilmente localizáveis na Internet, a quem estiver disposto ao risco. Um verdadeiro "Office" das linhas de código mal intencionadas.
Em tal situação, as empresas produtoras de defesa contabilizam o aumento de número de espécies virais, surgidas nos últimos seis meses, em mais de meio milhão. Se levarmos em conta a extensa base de conhecimento existente, avaliem o tempo para um rastreamento completo de um computador, daqui a algum tempo. Ou até mesmo do download da atualização da base de dados...
Certamente, antes do término de qualquer operação necessária, inúmeras novas variações surgirão. É impossível dar conta do seu ritmo crescente, nas condições e tecnologia atuais. Vivemos uma situação limite, claramente em desvantagem e risco.
Algumas soluções aventadas são a utilização do poder da rede, para potencializar a identificação e ação contra as pragas. Há quem pense em realizar o processo na própria rede, bloqueando ataques antes de chegarem aos computadores. Alguns mais futuristas sugerem guardiões com inteligência artificial, a vagar pelos roteadores do mundo caçando nossos inimigos.
Qualquer solução demandará algum tempo, ou investimento considerável para agilizar sua ativação. Ao que parece, tudo que nos resta é o comportamento neurótico e desconfiado com todo e qualquer conteúdo a trafegar em nossos equipamentos. Só não dá mesmo é para estar desconectado...
No começo, os vírus de computador estavam mais para brincadeira. Experiências desafiadoras de ávidos programadores, interessados em fama e notoriedade por sua habilidade técnica.
Ainda eram transmitidos principalmente através de mídia móveis, como disquetes. Bastava um pouco de cuidado, e pouca promiscuidade computacional, para evitar amolações com os bichinhos digitais.
Só que as máquinas foram conectadas, a velocidade de transmissão não parou de crescer. O ambiente se tornou extremamente propício para disseminação das pragas.
Softwares de combate aos males, os antivírus, surgiram como a grande solução de todos os nossos problemas. Com o conhecimento de inúmeros códigos maliciosos, mecanismos de ataques e métodos avançados, como as buscas heurísticas, garantiram por muito tempo nossa proteção.
Como na biologia, os microorganismos evoluíram, se adaptaram, em velocidade compatível com sua natureza, ou seja, extremamente alta. Constituem atualmente uma fauna com diversas denominações: trojans, exploits, spywares, rootkits e outros tantos. Malwares imbuídos em provocar muito mais do que amolação. Na maioria dos casos, prejuízos financeiros significativos.
Para piorar, nem mais é necessário ser um expert em programação se desejar produzir alguns bits do mal. Há diversos kits de software para montagem de programas maléficos, facilmente localizáveis na Internet, a quem estiver disposto ao risco. Um verdadeiro "Office" das linhas de código mal intencionadas.
Em tal situação, as empresas produtoras de defesa contabilizam o aumento de número de espécies virais, surgidas nos últimos seis meses, em mais de meio milhão. Se levarmos em conta a extensa base de conhecimento existente, avaliem o tempo para um rastreamento completo de um computador, daqui a algum tempo. Ou até mesmo do download da atualização da base de dados...
Certamente, antes do término de qualquer operação necessária, inúmeras novas variações surgirão. É impossível dar conta do seu ritmo crescente, nas condições e tecnologia atuais. Vivemos uma situação limite, claramente em desvantagem e risco.
Algumas soluções aventadas são a utilização do poder da rede, para potencializar a identificação e ação contra as pragas. Há quem pense em realizar o processo na própria rede, bloqueando ataques antes de chegarem aos computadores. Alguns mais futuristas sugerem guardiões com inteligência artificial, a vagar pelos roteadores do mundo caçando nossos inimigos.
Qualquer solução demandará algum tempo, ou investimento considerável para agilizar sua ativação. Ao que parece, tudo que nos resta é o comportamento neurótico e desconfiado com todo e qualquer conteúdo a trafegar em nossos equipamentos. Só não dá mesmo é para estar desconectado...
Nenhum comentário:
Postar um comentário