Algo se perde em meio à Internet.
Refiro a algo além do tempo em sites inúteis, navegação à deriva ou divagações infundadas em teorias conspiratórias. Pacotes de dados desaparecem diariamente...
Buracos negros, entidades astronômicas muito difundidas, apesar de pouco conhecidas, mesmo pelos cientistas, batizaram tal fenômeno da grande rede.
Objetos celestes assim conhecidos, provavelmente fruto da história final de estrelas, possuem massa suficiente para produzir atração gravitacional em dimensões tais que nem a luz é capaz de escapar de suas garras.
Daí vem seu nome. Também de certo mistério em torno de suas reais origens e mecanismos, pois ainda são estudados com afinco e fonte de muita divergência e discussão.
No mundo virtual, suas causas também sobrevivem sob uma aura carente de investigação. Por diversos motivos, informações trafegando pela rede mundial somem inesperadamente, sem serem recebidas no destino ou informarem as origens.
Como no mundo das estrelas, cientistas construíram um mecanismo para rastrear e permitir o entendimento do fenômeno: o Hubble Virtual. Como o Hubble dos céus, ele está de olho, a espreita de qualquer manifestação.
Comandado pela Universidade de Washington, o estudo já identificou quase 1 milhão de pontos onde dados simplesmente evaporam. No site do estudo podemos observar em um mapa a localização e as durações médias dos buracos negros virtuais, com informações atualizadas em tempo real.
Ficamos com a impressão de que nossa criação, uma das invenções mais integradoras da humanidade, foge ao nosso controle. Acaso estaremos perdendo o cuidado com sua manutenção? A profusão de conexões quase infinitas gera bugs nos protocolos de roteamento? Ou os piores pesadelos da ficção científica viraram realidade e o monstro ganhou vida, numa versão cabeada?
Respostas levarão algum tempo e bastante estudo. Na prática, as perdas podem ser inevitáveis ou inerentes, quem sabe... Serve para sabermos que a transmissão não é 100% garantida, está longe da perfeição. Aliás, nem podemos culpar os bits, pois sabemos o quanto é fácil nos perdermos em meio a tanta informação.
Refiro a algo além do tempo em sites inúteis, navegação à deriva ou divagações infundadas em teorias conspiratórias. Pacotes de dados desaparecem diariamente...
Buracos negros, entidades astronômicas muito difundidas, apesar de pouco conhecidas, mesmo pelos cientistas, batizaram tal fenômeno da grande rede.
Objetos celestes assim conhecidos, provavelmente fruto da história final de estrelas, possuem massa suficiente para produzir atração gravitacional em dimensões tais que nem a luz é capaz de escapar de suas garras.
Daí vem seu nome. Também de certo mistério em torno de suas reais origens e mecanismos, pois ainda são estudados com afinco e fonte de muita divergência e discussão.
No mundo virtual, suas causas também sobrevivem sob uma aura carente de investigação. Por diversos motivos, informações trafegando pela rede mundial somem inesperadamente, sem serem recebidas no destino ou informarem as origens.
Como no mundo das estrelas, cientistas construíram um mecanismo para rastrear e permitir o entendimento do fenômeno: o Hubble Virtual. Como o Hubble dos céus, ele está de olho, a espreita de qualquer manifestação.
Comandado pela Universidade de Washington, o estudo já identificou quase 1 milhão de pontos onde dados simplesmente evaporam. No site do estudo podemos observar em um mapa a localização e as durações médias dos buracos negros virtuais, com informações atualizadas em tempo real.
Ficamos com a impressão de que nossa criação, uma das invenções mais integradoras da humanidade, foge ao nosso controle. Acaso estaremos perdendo o cuidado com sua manutenção? A profusão de conexões quase infinitas gera bugs nos protocolos de roteamento? Ou os piores pesadelos da ficção científica viraram realidade e o monstro ganhou vida, numa versão cabeada?
Respostas levarão algum tempo e bastante estudo. Na prática, as perdas podem ser inevitáveis ou inerentes, quem sabe... Serve para sabermos que a transmissão não é 100% garantida, está longe da perfeição. Aliás, nem podemos culpar os bits, pois sabemos o quanto é fácil nos perdermos em meio a tanta informação.
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