domingo, 18 de maio de 2008

Trindade

Como nos tornamos comunitários?

Pesquisadores da psicologia infantil assumem que somente aos 3 anos de idade estamos em condição de compreender e viver um grupo.

Até essa idade, a criança é egocêntrica, está adquirindo a linguagem social, para aprender a colaborar e compartilhar, bens e vivências, momentos e idéias.

Orientar o caminho infantil é função dos mais velhos. Sem intervenção, possibilitar que as soluções desenvolvidas pelas próprias crianças caminhem para o desatar da busca única pelo "eu", ou "meu".

Viver um experiência transcendental, uma fé primando pelo grupo, é reforço cotidiano deste aprendizado, levado por toda a vida.

O pactuar com as idéias comunitárias tem seu início no próprio conceito central de Trindade. O ícone máximo de uma corrente de idéias está fundamentado na composição de três pessoas, três identidades, integrados em um único e supremo Ser. Revelação máxima da nossa missão!

Desvendamos parte dessa vida pela catequese. Na juventude, apresentados a grande proposta divina, nos conscientizamos de nosso papel e resolvemos por assumi-lo. Compromisso quase pueril, é início do caminho pela caridade.

Exige a dedicação e empenho de todos. Pais e mães, crianças e catequistas, em esforço semanal, comumente matutino, unidos na grande descoberta e discussão dos meandros da cultura da fé germinal, brotando em pequenos corações dispostos e abertos.

Celebrar a primeira comunhão no dia da festa da Santíssima Trindade é mais do que coincidência. É prenúncio da misteriosa presença a acompanhar nossos passos. Poder participar desta celebração comunitária é receber a graça de vivenciar verdadeira comunhão, compreender um pouco mais o significado de doar o próprio sangue e carne.

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