"...numa planilha de Excel monta-se o que se quer.".
Colocada a questão política de lado, as palavras da ministra Dilma Roussef, em abril deste ano, ilustram muito bem o perigoso potencial das planilhas eletrônicas.
Expedições arqueológicas (:)) afirmam ter encontrado instrumentos compostos de celulose e grafite, popularmente conhecidos como "lápis", utilizados por povos antigos para registrar e apoiar cálculos extensos.
Eles eram comumente utilizados para registrar, em folhas de papel, números e mais números. Após seu processamento por contadores, outros resultados obtidos eram registrados da mesma forma, em linhas totalizadoras. À disposição de seus usuários uma ferramenta de auxílio era a borracha, para eventuais correções, não automáticas.
Brincadeiras à parte, as planilhas de cálculo eletrônicas fazem parte do mundo computacional há tanto tempo que muitos nem lembram suas origens. Parte das pessoas as conhece pelo seu exemplar de maior sucesso: o Excel. O aplicativo da Microsoft ganhou ares de Gillete...
Inicialmente preocupadas em tabular dados e executar cálculos básicos entre suas células, estes aplicativos ganharam inúmeras funções adicionais, expandindo suas potencialidades para bem além de soluções aritméticas tabulares.
Como boa parte dos programas para escritório, certamente são subutilizados pela maioria, remetendo a suas origens. Em meio ao mar de macros e múltiplas funções, formatações pirotécnicas e produção de gráficos diversos, invariavelmente vemos passar por nós drivers arquivos com pouco mais do que aritmética.
Ainda assim, não são raros os casos dos aventureiros, a implementar controles dos mais diversos, sobre os processos e ativos da empresa. Geram "pseudo-sistemas" computacionais para gerir seu negócio. E não faltam produtores de planilhas que incentivam a prática.
De quando em quando, as ferramentas de planilha são utilizadas para "extrair" dados dos sistemas corporativos. Com a desculpa de produzir resultados, em formatos não disponíveis, acabam por produzir "outros resultados", muitas vezes não confiáveis.
Leite derramado, esforço dobrado. Amarrados a uma dependência desses seres paralelos, muitas organizações se vêem reféns dos planilhadores, mestres nos meandros das intrincadas fórmulas desenvolvidas em suas estruturas.
Seu sucesso possivelmente é devido à compatibilidade com a flexibilidade e desorganização da alma humana. Devemos nos ater ao esforço em manter o rumo, em direção a produção de informações úteis para o bom gerenciamento de um empreendimento.
Colocada a questão política de lado, as palavras da ministra Dilma Roussef, em abril deste ano, ilustram muito bem o perigoso potencial das planilhas eletrônicas.
Expedições arqueológicas (:)) afirmam ter encontrado instrumentos compostos de celulose e grafite, popularmente conhecidos como "lápis", utilizados por povos antigos para registrar e apoiar cálculos extensos.
Eles eram comumente utilizados para registrar, em folhas de papel, números e mais números. Após seu processamento por contadores, outros resultados obtidos eram registrados da mesma forma, em linhas totalizadoras. À disposição de seus usuários uma ferramenta de auxílio era a borracha, para eventuais correções, não automáticas.
Brincadeiras à parte, as planilhas de cálculo eletrônicas fazem parte do mundo computacional há tanto tempo que muitos nem lembram suas origens. Parte das pessoas as conhece pelo seu exemplar de maior sucesso: o Excel. O aplicativo da Microsoft ganhou ares de Gillete...
Inicialmente preocupadas em tabular dados e executar cálculos básicos entre suas células, estes aplicativos ganharam inúmeras funções adicionais, expandindo suas potencialidades para bem além de soluções aritméticas tabulares.
Como boa parte dos programas para escritório, certamente são subutilizados pela maioria, remetendo a suas origens. Em meio ao mar de macros e múltiplas funções, formatações pirotécnicas e produção de gráficos diversos, invariavelmente vemos passar por nós drivers arquivos com pouco mais do que aritmética.
Ainda assim, não são raros os casos dos aventureiros, a implementar controles dos mais diversos, sobre os processos e ativos da empresa. Geram "pseudo-sistemas" computacionais para gerir seu negócio. E não faltam produtores de planilhas que incentivam a prática.
De quando em quando, as ferramentas de planilha são utilizadas para "extrair" dados dos sistemas corporativos. Com a desculpa de produzir resultados, em formatos não disponíveis, acabam por produzir "outros resultados", muitas vezes não confiáveis.
Leite derramado, esforço dobrado. Amarrados a uma dependência desses seres paralelos, muitas organizações se vêem reféns dos planilhadores, mestres nos meandros das intrincadas fórmulas desenvolvidas em suas estruturas.
Seu sucesso possivelmente é devido à compatibilidade com a flexibilidade e desorganização da alma humana. Devemos nos ater ao esforço em manter o rumo, em direção a produção de informações úteis para o bom gerenciamento de um empreendimento.
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