Xi! Esqueci do acordo ortográfico!
Só me lembrei hoje que, desde ontem, estamos sobre a vigência da nova ortografia. Período de adaptação, mas não há como fugir, o jeito de escrever algumas palavras mudou.
Não tem acordo, mesmo sem o meu "de acordo", a reforma proposta há mais de 15 anos vingou. Já a havia mencionado no ano passado, mas faz um bom tempo...
Tentarei me adaptar, até antes mesmo da atualização do Word, possível ajudante com seu comum e acessível corretor ortográfico. Aliás, nem consigo imaginar o trabalho de revisão da grande maioria dos softwares em português.
Programas podem até deixar de lado e só sofrem correções em versões mais novas. Porém, coitados dos redatores da Wikipedia. Melhor chamar o Hércules para mais um trabalho...
Sempre restam algumas dúvidas. Terá sabor diferente a linguiça da tradicional lingüiça? Churrascos animados podem correr sérios riscos! Besteira. É apenas ortografia sendo alterada, não composição.
Como ficarão tantas idéias produzidas anos a fio? Vistas como ideias conseguirão produzir o mesmo efeito? E as azaléias, manterão seu perfume, mesmo sendo simples azaleias? Bobagem. Mudar a grafia jamais mudará o espírito!
Pensei também na infra-estrutura existente de redes, Internet, toda TI. Continuará compatível com a nova infraestrutura, garantindo continuidade dos negócios e da vida contemporânea. Insensato. As grafias modificadas não incompatibilizarão palavras, fonemas e significados.
Deus me livre os anti-inflamatórios terem menos efeito do que os antigos antiinflamatórios. Haveria alguma contra-indicação? Neurose. O efeito da alteração é apenas visual, nem um pouco de princípios ativos. Sorte da ANVISA.
No fundo, no fundo, muda apenas um pouco. Estimam em cerca de 0,5% das palavras escritas no Brasil. Começo a me sentir como os mais velhos da família, que ainda de vez em quando, em ato falho, grafam o ancestral "cincoenta", anterior a outras reformas lingüísticas.
O bom e velho português, com sua bela gramática dominada por poucos, continua como impávido colosso. Sendo só ortografia no final das contas, desta vez poderiam ter nos poupado destes incômodos...
Só me lembrei hoje que, desde ontem, estamos sobre a vigência da nova ortografia. Período de adaptação, mas não há como fugir, o jeito de escrever algumas palavras mudou.
Não tem acordo, mesmo sem o meu "de acordo", a reforma proposta há mais de 15 anos vingou. Já a havia mencionado no ano passado, mas faz um bom tempo...
Tentarei me adaptar, até antes mesmo da atualização do Word, possível ajudante com seu comum e acessível corretor ortográfico. Aliás, nem consigo imaginar o trabalho de revisão da grande maioria dos softwares em português.
Programas podem até deixar de lado e só sofrem correções em versões mais novas. Porém, coitados dos redatores da Wikipedia. Melhor chamar o Hércules para mais um trabalho...
Sempre restam algumas dúvidas. Terá sabor diferente a linguiça da tradicional lingüiça? Churrascos animados podem correr sérios riscos! Besteira. É apenas ortografia sendo alterada, não composição.
Como ficarão tantas idéias produzidas anos a fio? Vistas como ideias conseguirão produzir o mesmo efeito? E as azaléias, manterão seu perfume, mesmo sendo simples azaleias? Bobagem. Mudar a grafia jamais mudará o espírito!
Pensei também na infra-estrutura existente de redes, Internet, toda TI. Continuará compatível com a nova infraestrutura, garantindo continuidade dos negócios e da vida contemporânea. Insensato. As grafias modificadas não incompatibilizarão palavras, fonemas e significados.
Deus me livre os anti-inflamatórios terem menos efeito do que os antigos antiinflamatórios. Haveria alguma contra-indicação? Neurose. O efeito da alteração é apenas visual, nem um pouco de princípios ativos. Sorte da ANVISA.
No fundo, no fundo, muda apenas um pouco. Estimam em cerca de 0,5% das palavras escritas no Brasil. Começo a me sentir como os mais velhos da família, que ainda de vez em quando, em ato falho, grafam o ancestral "cincoenta", anterior a outras reformas lingüísticas.
O bom e velho português, com sua bela gramática dominada por poucos, continua como impávido colosso. Sendo só ortografia no final das contas, desta vez poderiam ter nos poupado destes incômodos...
Um comentário:
E vou sentir falta mesmo do trema no sagui. Ele sobrevive, mas o trema foi extinto! Feliz 2009, Evandro! (Seu blog está cada vez melhor, parabéns!)
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