Dureza essa história de jejuar.
Há algum tempo, descobrimos a necessidade de nos alimentarmos constantemente, em intervalos de cerca de três horas, em pequenas porções entre as refeições.
Depois que se ganha esse hábito, fica muito difícil fazer um jejum, posso garantir. O corpo clama por um pouquinho de alimento, estranhando a interrupção de algo tão rotineiro.
Porém não há outra maneira, quando precisamos fazer um hemograma. Pelo menos nenhum médico me contou. A suspensão da alimentação para observar as condições metabólicas é imprescindível.
Desde que comecei a fazer exames de acompanhamento anual, pelo menos um dia no ano acabo jejuando. É a época da revisão dos 30.000 km, 31.000, 32.000... Marco a consulta com o clínico geral e já vou em jejum. Saindo de lá, já passo no laboratório para a coleta de sangue.
Esse ano não foi tão fácil... Chego todo pimpão na recepção do laboratório e tenho uma surpresa. Um dos exames tem preparação específica, além da suspensão da alimentação. Já que a coleta será necessária em outro dia, aceita a sugestão de fazer todos os exames. Lá se foi meu esforço...
Esforço e tanto... Depois de jantar, bem cedo para os padrões cotidianos, resta escovar o dente e tentar esquecer. Parece que a simples necessidade já faz diferença e causa ansiedade. Para dormir ainda é muito cedo. Melhor procurar outras atividades para distrair.
Na hora de deitar a barriga chega a roncar. Reclamação natural do monstrinho que dificilmente entende a greve de abastecimento. Ao menos dormir para mim não é problema. No outro dia, é só acordar e ir direto para o laboratório.
Curioso no primeiro dia é que, entre consultas e deslocamentos, acabei passando mais um tempinho ainda sem comer. Quando percebi, já tinha passado a vontade de comer. Aliás, nem havia lembrado direito. Dava até uma sensação gratificante de auto-controle! Provavelmente reside aí o risco de alguns distúrbios alimentares.
Mesmo sem pensar em distúrbios, lembro do costume de jejuar em algumas culturas e religiões. Por penitência, compadecimento ou auto-conhecimento, praticam o ato em determinadas épocas ou períodos. Admirável controle voluntário.
Inegavelmente delicioso, depois dos exames realizados, é tomar um lauto café-da-manhã. Escolher um lugar bem gostoso, com os quitutes de preferência, no tipo e no sabor, e saciar a vontade de um pouquinho de mastigação e deglutição. Isso nos faz entender o verdadeiro sentido da palavra desjejum.
Há algum tempo, descobrimos a necessidade de nos alimentarmos constantemente, em intervalos de cerca de três horas, em pequenas porções entre as refeições.
Depois que se ganha esse hábito, fica muito difícil fazer um jejum, posso garantir. O corpo clama por um pouquinho de alimento, estranhando a interrupção de algo tão rotineiro.
Porém não há outra maneira, quando precisamos fazer um hemograma. Pelo menos nenhum médico me contou. A suspensão da alimentação para observar as condições metabólicas é imprescindível.
Desde que comecei a fazer exames de acompanhamento anual, pelo menos um dia no ano acabo jejuando. É a época da revisão dos 30.000 km, 31.000, 32.000... Marco a consulta com o clínico geral e já vou em jejum. Saindo de lá, já passo no laboratório para a coleta de sangue.
Esse ano não foi tão fácil... Chego todo pimpão na recepção do laboratório e tenho uma surpresa. Um dos exames tem preparação específica, além da suspensão da alimentação. Já que a coleta será necessária em outro dia, aceita a sugestão de fazer todos os exames. Lá se foi meu esforço...
Esforço e tanto... Depois de jantar, bem cedo para os padrões cotidianos, resta escovar o dente e tentar esquecer. Parece que a simples necessidade já faz diferença e causa ansiedade. Para dormir ainda é muito cedo. Melhor procurar outras atividades para distrair.
Na hora de deitar a barriga chega a roncar. Reclamação natural do monstrinho que dificilmente entende a greve de abastecimento. Ao menos dormir para mim não é problema. No outro dia, é só acordar e ir direto para o laboratório.
Curioso no primeiro dia é que, entre consultas e deslocamentos, acabei passando mais um tempinho ainda sem comer. Quando percebi, já tinha passado a vontade de comer. Aliás, nem havia lembrado direito. Dava até uma sensação gratificante de auto-controle! Provavelmente reside aí o risco de alguns distúrbios alimentares.
Mesmo sem pensar em distúrbios, lembro do costume de jejuar em algumas culturas e religiões. Por penitência, compadecimento ou auto-conhecimento, praticam o ato em determinadas épocas ou períodos. Admirável controle voluntário.
Inegavelmente delicioso, depois dos exames realizados, é tomar um lauto café-da-manhã. Escolher um lugar bem gostoso, com os quitutes de preferência, no tipo e no sabor, e saciar a vontade de um pouquinho de mastigação e deglutição. Isso nos faz entender o verdadeiro sentido da palavra desjejum.
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