sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

QI

Qual a verdadeira medida da inteligência?

Aliás, será que há alguma? É possível medi-la? Conseguiríamos restringir as inúmeras habilidades humanas, com toda a diversidade em uma simples unidade?

Por algum motivo, social, inato ou divino, insistimos em nos comparar. Comparamos e classificamos, colocamos certo tipo de ordem, com os mais diferentes e misteriosos objetivos.

Já há mais de 100 anos, conceberam o tal teste de Q.I.. Através de testes específicos, calculamos um índice da capacidade intelectual do indivíduo.

Validade questionada, precisão investigada, tão antigas quanto sua existência, as dúvidas pairam, mesmo que apenas em nosso senso comum.

Privilegiaria a capacidade lógico-matemática, em detrimento de outras faculdades humanas. Músicos, grandes oradores, habilidosos políticos, dentre tantos outros destacados artesãos das características do homo sapiens, fundamentam os argumentos da teoria das Inteligências Múltiplas. Somos mais complicados...

Interessante observar também, que foi notado ao longo do tempo, um aumento do quociente médio das populações. Distribuição de graças da natureza? Ou contestação da própria grande mãe às nossas petulantes formulações?

Efeitos alimentares poderiam influenciar. A mudança dos padrões da alimentação, o aprimoramento da produção, melhoria da qualidade, surtiriam efeitos benéficos no índice. Tudo bem que Mc Donald's e afins estão longe de serem produzidos para melhora intelectual...

Pensar no aumento do estímulo recebido pela vida contemporânea é mais plausível. Observamos o quanto o estímulo é importante no desenvolvimento infantil. A geração N (ou Z) , os tais nativos digitais, praticamente o recebem desde o ventre materno.

Quantos outros motivos não podemos eleger? Quem sabe até uma aproximação cultural maior com as tais habilidades lógico-matemáticas. Seja como for, ao olhar para nosso mundo atual, os padrões de comportamento humano, pensamos se realmente houve aumento de inteligência, ou se é esse tipo que desejamos... As evidências falam por si mesmas.

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