sábado, 24 de janeiro de 2009

Quilos

Questões de peso têm tanto peso...

Geração saúde, alimentação saudável, qualidade de vida. Tantas são as expressões correlacionadas para a preocupação contemporânea com a condição física!

Quanto avanço na medicina, no conhecimento sobre nutrição, no desenvolvimento de alimentos... Mas ainda pobres mortais continuam a rotina de dietas e sacrifícios.

Vejo pessoas e mais pessoas, na academia, procurando perder os excessos de final de ano. Como se esse fosse a maneira mais adequada. Recuperar a forma enquanto outro ano novo não vem.

Preocupação estética ou de saúde? Às vezes o papo começa pelos princípios medicinais, mas, tendo em vista algumas formas de abordagem, o foco é estético mesmo. Compor um visual dentro dos padrões vendidos pela mídia moderna.

Somos humanos e, vez ou outra, caímos nas tentações de nos preocupar com as efemeridades da vida. Ocorre que para alguns o assunto está mais para obsessão. Ininterrupto alerta por gramas, centímetros e outras medidas.

Medidas como o IMC. Só que ele não pode ser generalizado. Diferenças de idade, de composição corporal ou compleição física podem distorcer os resultados e classificar inadequadamente uma pessoa. Se ela padecer da neurose do peso, isso pode ser terrível! :)

Engraçadas também as respostas à auto-imagem. Há aquelas pessoas em forma, mas constantemente veem no espelho alguém com dimensões maiores. Por outro lado, alguns bem dimensionados, não veem problema algum com seus reflexos, mesmo quando lhes afeta a saúde.

Nossos organismos são complexos o suficiente para cada pessoa responder de maneira diferente a alguma mudança de hábitos alimentares ou atividade física. Joguem fora qualquer fórmula mágica. Mágica é coisa para feiticeiro ou ilusionista. Serão de pouca valia no caso.

Melhor mesmo, quando realmente necessário, acompanhamento médico. Acima de tudo, é indispensável a aceitação pessoal. Mais do que uma questão social ou metabólica, tem um peso considerável a quantidade de amor-próprio.

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