Rumos curiosos tomam as grandes populações...
Na semana passada, diversos meios de comunicação noticiavam o sumiço do trânsito de São Paulo. Falta de assunto ou surpresa real, as matérias vinham embaladas pelo sossego da cidade.
Acostumados a mais de uma centena de quilômetros de congestionamento, na última sexta-feira o problema nem chegava a uma unidade!
Descobri qual fim levou aquela multidão de veículos... Exportamos! Exportamos os congestionamentos para depois das fronteiras do município.
Pude constatar pessoalmente o oceano repleto de aço, borracha e gasolina que invadiu as estradas neste domingo. Uma fila sem fim, dando ares de pátio de montadora para algumas das principais rodovias do estado.
Como é possível uma auto-estrada ficar literalmente parada, sem a ocorrência de nenhum acidente? Nela não há semáforos, cruzamentos, esquinas, nada que justifique a estagnação do fluxo dos automóveis. O único acidente naquele momento era a coincidência da decisão para o momento de voltar...
Quem tem família no litoral, como eu, fica com poucas alternativas nas festas de fim-de-ano. Difícil entender quem se aventura no crescente caos apenas para se "divertir". Gostaria de entender a diversão de percorrer 200 km em cerca de 7 horas! Se bobear, até de jegue se iria mais rápido.
E olha que nem foi a maioria dos habitantes que se refugiou no litoral. Acho que nem daria... Se a grande São Paulo tem 19 milhões deles, se metade resolvesse fazer o passeio, a polícia rodoviária não poderia fazer uma "operação-feriado", teria que ser uma evacuação!
Pior que dificilmente teria sucesso. Do jeito que a coisa anda, no caso de um desastre como um meteoro (do tipo do filme "Armagedon") é melhor esperar a hecatombe por aqui mesmo. Pelo menos morreríamos apreciando um belo evento do universo. E pensar que, neste ano de 2008, a indústria automobilística colocou mais 2 milhões de veículos a mais nas ruas.
Sem muitas alternativas, ficamos com a promessa de não repetir a dose, permanecendo na cidade na próxima virada de ano. O duro é pensar como teria sido bom curtir calmamente a cidade, como fizeram alguns amigos. Mais ainda é lembrar disso em nova ocasião...
Na semana passada, diversos meios de comunicação noticiavam o sumiço do trânsito de São Paulo. Falta de assunto ou surpresa real, as matérias vinham embaladas pelo sossego da cidade.
Acostumados a mais de uma centena de quilômetros de congestionamento, na última sexta-feira o problema nem chegava a uma unidade!
Descobri qual fim levou aquela multidão de veículos... Exportamos! Exportamos os congestionamentos para depois das fronteiras do município.
Pude constatar pessoalmente o oceano repleto de aço, borracha e gasolina que invadiu as estradas neste domingo. Uma fila sem fim, dando ares de pátio de montadora para algumas das principais rodovias do estado.
Como é possível uma auto-estrada ficar literalmente parada, sem a ocorrência de nenhum acidente? Nela não há semáforos, cruzamentos, esquinas, nada que justifique a estagnação do fluxo dos automóveis. O único acidente naquele momento era a coincidência da decisão para o momento de voltar...
Quem tem família no litoral, como eu, fica com poucas alternativas nas festas de fim-de-ano. Difícil entender quem se aventura no crescente caos apenas para se "divertir". Gostaria de entender a diversão de percorrer 200 km em cerca de 7 horas! Se bobear, até de jegue se iria mais rápido.
E olha que nem foi a maioria dos habitantes que se refugiou no litoral. Acho que nem daria... Se a grande São Paulo tem 19 milhões deles, se metade resolvesse fazer o passeio, a polícia rodoviária não poderia fazer uma "operação-feriado", teria que ser uma evacuação!
Pior que dificilmente teria sucesso. Do jeito que a coisa anda, no caso de um desastre como um meteoro (do tipo do filme "Armagedon") é melhor esperar a hecatombe por aqui mesmo. Pelo menos morreríamos apreciando um belo evento do universo. E pensar que, neste ano de 2008, a indústria automobilística colocou mais 2 milhões de veículos a mais nas ruas.
Sem muitas alternativas, ficamos com a promessa de não repetir a dose, permanecendo na cidade na próxima virada de ano. O duro é pensar como teria sido bom curtir calmamente a cidade, como fizeram alguns amigos. Mais ainda é lembrar disso em nova ocasião...
Um comentário:
Quer uma receita pior.
Estive em Santos no reveillon, a maior cidade do litoral paulista ejustamente a cidade que detêm o maior ìndice de emplcamentos por habitante. São quase 1,9 carro por pessoa.
Já é difícil andar por lá. Com essa tal exportação da capital, então?
A cenário foi de "ruas" paradas. Ninguém vai, ninguém volta. Nem lugar pra estacionar. O jeito foi andar, andar muito.
Pior mesmo seria, ao invéz de um meteoro em Sampa, um Tsunami na baixada.
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