
De alguma forma está incrustado na natureza humana. Não aprendemos com ninguém, simplesmente acontece. Assumimos até alguma parcela de influência social, mas é mais primária.
Algo nos diz que estamos corretos em acreditar. Desconhecemos a origem da certeza, mas é tão forte que ficamos impossibilitados de negá-la.
Percebemos a necessidade da manutenção à fidelidade de pensamento para com a causa. Sem ela, ficamos à deriva, com a convicção de saída de rumo, rumo indesejado e desagradável.
Em consonância com outras pessoas, parecemos ter a mesma crença. Desconfio ser um pouco diferente... O acreditar acaba sendo único, experiência particular, sem deixar de estar coerente com a coletividade.
Adotamos comportamentos para consolidar, ou quem sabe testar, nossas afirmações. As vozes que ecoam em nosso subconsciente sugerem um caminho, conclamam nossa colaboração. De bom grado, aceitamos, sentimo-nos felizes por poder ser "o ato", mais do que "a palavra".
Sendo tão inato, tão imanente, deve ser essencial a nossa sobrevivência. Mecanismo evocado pela natureza. Justificada assim está a dificuldade em compreendê-la. É mesmo para ser incompreensível, um tanto misterioso. Resposta mais rápida e eficiente.
Razões descobertas posteriormente servem apenas como justificativa. Justificativa para apoio, ou consolo, às decisões tomadas. Maneira razoável e conciliadora para acharmos que estamos nos entendendo.
Buscaremos eternamente por quês. Dificilmente encontraremos... Podemos confiar apenas no sentimento e esperar que a inspiração seja resultado de algo maior. Novamente, em meio às incertezas, só nos resta seguir...
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