sábado, 19 de julho de 2008

EC2

Horizontes infindáveis de abundância tecnológica surgem no céu da Web.

Na onda da computação em nuvem, ou cloud computing, como preferir, diversas empresas fornecem excedentes de processamento para quem desejar, e puder pagar.

O atendimento de suas necessidades operacionais as levou a construírem estruturas potentes e distribuídas, capazes de garantir sua continuidade, com folga.

Alguns, como o Google, fazem questão de não divulgar qualquer informação sobre a composição desta estratégica arquitetura, seja sua distribuição geográfica ou seu poder computacional. Só sabemos que está lá...

Outros, como a Amazon, perceberam um novo potencial a explorar. Como ninguém, eles possuem know-how suficiente para construir e gerenciar estas grandes redes integradoras de serviços.

Por que não comercializar o recurso excedente, disponível para eventuais balanceamentos de carga, que freqüentemente está ocioso? A maior livraria da história percebeu o filão e lançou mais um serviço: o Amazon EC2.

Batizado de Amazon Elastic Computing Cloud, é possível alugar software e hardware virtual para utilização no processamento das informações de uma empresa. A solução aplica os recentes conceitos de SaaS e HaaS, num potente recurso a se considerar.

Com uma alternativa deste porte, podemos considerar novas visões e patamares de escalabilidade, apoiada em recursos disponíveis na grande rede. Na Amazon, estão disponíveis configurações desde máquinas básicas com 1,7 Gb de RAM, e 160 GB de HD, por US$ 0,10 por hora, até superdimensões de 7 GB RAM, com 1,7 TB de HD, por US$0,80 por hora.

Valores interessantes a considerar. Fáceis projeções em planos de custos. Problema mesmo apenas a característica de exportarmos o maior bem da atualidade, a informação, para uma estrutura de terceiro. Segurança, confiabilidade e sigilo são fundamentais. Com um parceiro gigante assim, reconhecido pela excelência, até fica fácil de aceitar!

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