Reconhecimento de imagens: tarefa de avançada complexidade.
Máquinas de reconhecimento que somos, nascemos com tal capacidade e nem percebemos. Desde pequenos podemos reconhecer rostos, sons, principalmente ligados a nossos pais (os mais interessantes por sinal).
Ainda assim, certa vez em meio a uma grande loja de departamentos, observei uma pessoa se aproximando de mim, sem reconhecê-la imediatamente. Somente quando estava bem próxima, reconheci minha tia!
Alguém que conhecia praticamente desde meu nascimento. Inserida em um contexto inesperado, sem familiaridade, não fui capaz de associar sua imagem com a minha lembrança familiar. Acabei surpreendido e intrigado... Além de um pouco sem graça, pois quase passei por um sem-educação.
Então, qual não será a dificuldade de fazer um computador entender um padrão de imagens? Esqueçamos figuras geométricas simples. Pensemos em imagens bem reais, repletas de detalhes, nuances de cores e tons, ângulos variados.
Um algoritmo rápido e preciso seria solução sem igual para um mecanismo de busca. Poderíamos solicitar a pesquisa apresentando uma imagem, ou uma idéia, e ele iria nos apresentar imagens relativas ao pedido. Profissionais da imagem, do vídeo ou dos grafismos, seriam abençoadas com organização facilitada e eficiente.
O pessoal do Google desenvolveu uma alternativa interessante: o Google Image Labeler. Ao aceitar participar do programa, passamos a colaborar com nosso trabalho literalmente etiquetando as imagens armazenadas em seus bancos de dados.
Para garantir a precisão da classificação, fazemos o trabalho em conjunto com outro usuário, presente em qualquer lugar do mundo. Se escolhermos a mesma palavra de classificação para uma imagem, esta será considerada válida.
Coincidências aceitas rendem pontos. O acúmulo de pontos nos posiciona em um ranking, em uma espécie de competição. Quanto mais detalhada a descrição, mais pontos renderá. O prêmio consiste em notoriedade! Alimento para o ego dos novos tempos.
Interessante alternativa... Trabalho gratuito. Identificação aprimorada. Coletividade incentivada. Egos escovados. Ingredientes da nova cultura digital reunidos em prol do aprimoramento da inteligência global. E também dos bolsos da empresa... :)
Fica pendente a avaliação do ponto de vista da etiqueta. Como encarar sermos transformados em etiquetadoras? Devo confessar que já andei fazendo alguns pontos.
Máquinas de reconhecimento que somos, nascemos com tal capacidade e nem percebemos. Desde pequenos podemos reconhecer rostos, sons, principalmente ligados a nossos pais (os mais interessantes por sinal).
Ainda assim, certa vez em meio a uma grande loja de departamentos, observei uma pessoa se aproximando de mim, sem reconhecê-la imediatamente. Somente quando estava bem próxima, reconheci minha tia!
Alguém que conhecia praticamente desde meu nascimento. Inserida em um contexto inesperado, sem familiaridade, não fui capaz de associar sua imagem com a minha lembrança familiar. Acabei surpreendido e intrigado... Além de um pouco sem graça, pois quase passei por um sem-educação.
Então, qual não será a dificuldade de fazer um computador entender um padrão de imagens? Esqueçamos figuras geométricas simples. Pensemos em imagens bem reais, repletas de detalhes, nuances de cores e tons, ângulos variados.
Um algoritmo rápido e preciso seria solução sem igual para um mecanismo de busca. Poderíamos solicitar a pesquisa apresentando uma imagem, ou uma idéia, e ele iria nos apresentar imagens relativas ao pedido. Profissionais da imagem, do vídeo ou dos grafismos, seriam abençoadas com organização facilitada e eficiente.
O pessoal do Google desenvolveu uma alternativa interessante: o Google Image Labeler. Ao aceitar participar do programa, passamos a colaborar com nosso trabalho literalmente etiquetando as imagens armazenadas em seus bancos de dados.
Para garantir a precisão da classificação, fazemos o trabalho em conjunto com outro usuário, presente em qualquer lugar do mundo. Se escolhermos a mesma palavra de classificação para uma imagem, esta será considerada válida.
Coincidências aceitas rendem pontos. O acúmulo de pontos nos posiciona em um ranking, em uma espécie de competição. Quanto mais detalhada a descrição, mais pontos renderá. O prêmio consiste em notoriedade! Alimento para o ego dos novos tempos.
Interessante alternativa... Trabalho gratuito. Identificação aprimorada. Coletividade incentivada. Egos escovados. Ingredientes da nova cultura digital reunidos em prol do aprimoramento da inteligência global. E também dos bolsos da empresa... :)
Fica pendente a avaliação do ponto de vista da etiqueta. Como encarar sermos transformados em etiquetadoras? Devo confessar que já andei fazendo alguns pontos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário