Oito anos e as cortinas do espetáculo se fecham...
Quem inventou essa história de globalização foram eles, os ditos desenvolvidos, na procura de estender seus tentáculos pelos mercados mundiais.
Imaginavam ser a melhor maneira de continuar seu desenvolvimento, sua expansão. Mas o mundo mudou e outros se alçaram a condição de desenvolvimento. Desejaram também sua fatia...
Na hora da verdade, muitas barreiras foram criadas e o impasse estava criado. Em 2001, na cidade de Doha, se iniciou uma longa jornada de negociações para tentar facilitar o comércio mundial.
Entre o discurso e ação, a tentativa dos antigos promotores do livre comércio universal era mostrar boa vontade e complacência, mas sem perder a posição privilegiada, mesmo que insustentável.
Daqueles tempos iniciais, a reviravolta no cenário planetário foi das mais intensas de nossa história. Os jogadores da partida se distinguiram e conquistaram relevância e poder nunca antes imaginados. Basta ver as condições lá, e cá, de nações como a China e Índia.
Na semana passada, em Genebra, a última das rodadas (e se nada mudar a derradeira) deixou claro o fracasso das tentativas. Os principais detentores de poder estão resolutos em negar qualquer cessão. Continuarão com suas políticas, entraves a maiores liberalizações do comércio internacional aberto.
Interessante notar que tais políticas nem dizem mais respeito a tarifas alfandegárias restritivas, algo imaginado em inocente visão da política. Sua forma de intervir se baseia em pesados subsídios, por exemplo, agrícolas, para manter seus produtores ativos e imbatíveis.
Subsídios financiados pelo poder econômico que alteram o balanço da oferta e procura, e provocam a desestabilização do fluxo comercial mundial. Qual será a influência desse fenômeno nas atuais crises financeiras e alimentícias globais? Quem está pagando o preço de quem?
Ao saírem de cena, deixam um verdadeiro ringue de derrotas. Cena mais adequada do que o palco teatral, condizente com a palavra usada para "rodada" nos reinos do Tio Sam e da rainha-mãe: round. Agora, entre embates menores, talvez dois a dois, a "luta" continuará para nós expandirmos nosso comércio por paragens mais distantes.
Quem inventou essa história de globalização foram eles, os ditos desenvolvidos, na procura de estender seus tentáculos pelos mercados mundiais.
Imaginavam ser a melhor maneira de continuar seu desenvolvimento, sua expansão. Mas o mundo mudou e outros se alçaram a condição de desenvolvimento. Desejaram também sua fatia...
Na hora da verdade, muitas barreiras foram criadas e o impasse estava criado. Em 2001, na cidade de Doha, se iniciou uma longa jornada de negociações para tentar facilitar o comércio mundial.
Entre o discurso e ação, a tentativa dos antigos promotores do livre comércio universal era mostrar boa vontade e complacência, mas sem perder a posição privilegiada, mesmo que insustentável.
Daqueles tempos iniciais, a reviravolta no cenário planetário foi das mais intensas de nossa história. Os jogadores da partida se distinguiram e conquistaram relevância e poder nunca antes imaginados. Basta ver as condições lá, e cá, de nações como a China e Índia.
Na semana passada, em Genebra, a última das rodadas (e se nada mudar a derradeira) deixou claro o fracasso das tentativas. Os principais detentores de poder estão resolutos em negar qualquer cessão. Continuarão com suas políticas, entraves a maiores liberalizações do comércio internacional aberto.
Interessante notar que tais políticas nem dizem mais respeito a tarifas alfandegárias restritivas, algo imaginado em inocente visão da política. Sua forma de intervir se baseia em pesados subsídios, por exemplo, agrícolas, para manter seus produtores ativos e imbatíveis.
Subsídios financiados pelo poder econômico que alteram o balanço da oferta e procura, e provocam a desestabilização do fluxo comercial mundial. Qual será a influência desse fenômeno nas atuais crises financeiras e alimentícias globais? Quem está pagando o preço de quem?
Ao saírem de cena, deixam um verdadeiro ringue de derrotas. Cena mais adequada do que o palco teatral, condizente com a palavra usada para "rodada" nos reinos do Tio Sam e da rainha-mãe: round. Agora, entre embates menores, talvez dois a dois, a "luta" continuará para nós expandirmos nosso comércio por paragens mais distantes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário