Nuvens atrapalham nossa visão do horizonte. Sempre?
Nos últimos anos, está em voga na área de sistemas computacionais o conceito de Cloud Computing (algo como "Computação em Nuvem").
Tal conceito se refere à computação baseada na Internet. Soluções de software oferecidas em rede, envolvendo idéias como hosting, SAAS e derivados. É uma alternativa de terceirização de TI ao extremo, incluindo a informação.
Já expressei alguns pontos favoráveis ao software como serviço, assim como as respectivas considerações a suas limitações e riscos. Em princípio, de maneira geral, parece ser uma boa alternativa. Nem todo mundo acha...
John C. Dvorak, na edição deste mês da revista INFO, expressa opinião interessante a respeito. Ele encara a solução como roupa velha, com preço novo (e bem alto). A repaginação só serviria a indústria de software, que cria mecanismos para continuar faturando se aprimorar as soluções.
Ao trazer para seus centros de processamento, para sua estrutura, as soluções do usuário, a indústria estaria criando demanda eterna, com o "aluguel" dos sistemas. Estariam assim apenas com a preocupação de seu faturamento. O articulista avalia que as empresas pouco se preocupam com seus usuários.
Usuários domésticos poderiam encarar desta forma, sem dúvida. É perfeitamente possível alguém ainda utilizar algo como, por exemplo, o Office 97, com excelente retorno. Em verdade, a grande maioria das pessoas certamente subutiliza os recursos das últimas versões do produto.
Por outro lado, os custos envolvidos na administração de recursos de TI, em uma empresa, não se resumem a custos de licenças. O gerenciamento de estruturas, manutenção de segurança e preservação de dados apresentam custos similares e relevantes. Entregar todo esse conjunto a alguém com experiência e estrutura apta é seguro e considerável.
Mal comparando, é algo como o dilema entre possuir casa própria ou viver em aluguel. Particularmente, vejo a segurança oferecida pela propriedade uma máscara aos custos envolvidos com sua manutenção, elementos mais evidentes no mecanismo do aluguel. Muitos americanos também vêem assim, com a exceção de nosso amigo colunista.
Em discussões nebulosas não convém fazer mais fumaça. Em todos os casos, sempre há diversas perspectivas e pontos a considerar. Em alguns céus, atrás das densas nuvens, talvez estará um imenso e belo céu azul.
Nos últimos anos, está em voga na área de sistemas computacionais o conceito de Cloud Computing (algo como "Computação em Nuvem").
Tal conceito se refere à computação baseada na Internet. Soluções de software oferecidas em rede, envolvendo idéias como hosting, SAAS e derivados. É uma alternativa de terceirização de TI ao extremo, incluindo a informação.
Já expressei alguns pontos favoráveis ao software como serviço, assim como as respectivas considerações a suas limitações e riscos. Em princípio, de maneira geral, parece ser uma boa alternativa. Nem todo mundo acha...
John C. Dvorak, na edição deste mês da revista INFO, expressa opinião interessante a respeito. Ele encara a solução como roupa velha, com preço novo (e bem alto). A repaginação só serviria a indústria de software, que cria mecanismos para continuar faturando se aprimorar as soluções.
Ao trazer para seus centros de processamento, para sua estrutura, as soluções do usuário, a indústria estaria criando demanda eterna, com o "aluguel" dos sistemas. Estariam assim apenas com a preocupação de seu faturamento. O articulista avalia que as empresas pouco se preocupam com seus usuários.
Usuários domésticos poderiam encarar desta forma, sem dúvida. É perfeitamente possível alguém ainda utilizar algo como, por exemplo, o Office 97, com excelente retorno. Em verdade, a grande maioria das pessoas certamente subutiliza os recursos das últimas versões do produto.
Por outro lado, os custos envolvidos na administração de recursos de TI, em uma empresa, não se resumem a custos de licenças. O gerenciamento de estruturas, manutenção de segurança e preservação de dados apresentam custos similares e relevantes. Entregar todo esse conjunto a alguém com experiência e estrutura apta é seguro e considerável.
Mal comparando, é algo como o dilema entre possuir casa própria ou viver em aluguel. Particularmente, vejo a segurança oferecida pela propriedade uma máscara aos custos envolvidos com sua manutenção, elementos mais evidentes no mecanismo do aluguel. Muitos americanos também vêem assim, com a exceção de nosso amigo colunista.
Em discussões nebulosas não convém fazer mais fumaça. Em todos os casos, sempre há diversas perspectivas e pontos a considerar. Em alguns céus, atrás das densas nuvens, talvez estará um imenso e belo céu azul.
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