Diriam os churrasqueiros, abençoado seja o carvão!
Há controvérsias! Evidentemente, elas não estão presentes no mundo das carnes assadas em churrasqueiras. Aliás, ele até é uma espécie de avô do diamante, sendo o pai o grafite. :)
Dilemas existem em outra área, menos evidentes. A metalurgia, em especial a siderurgia, são técnicas há muito conhecidas do homem. Essenciais em nosso tempo!
Ferro e aço estão presentes onde quer que olhemos. De nossas habitações a nossos veículos, somos uma civilização da informação, mas não nos iludamos, temos muito metal em nossas veias.
Ocorre que o processamento destes metais exige um consumo imenso de carvão. Exigência antiga, milenar e nunca substituída. Toneladas e toneladas de um material, de origem mineral ou vegetal.
No Brasil, com toda a sua grande produção, a ponto de sofrer barreiras alfandegárias para entrada nos Estados Unidos, utiliza muito o vegetal. E de onde ele vem? De nossas florestas! Poderiam ser de áreas de replantio, como faz a indústria de celulose, mas a grande maioria vem de matas nativas!
Em tempos de aquecimento global, contribuímos com dois importantes fatores para o fenômeno: derrubada de árvores e queima de combustíveis. Tudo em uma única batelada, para produção de um item essencial na indústria mundial. E corremos ainda o risco de um apagão florestal.
Ficamos novamente a cata de culpados. Coitado do gusa... E pensar que um processo tão antigo, apesar de aprimorado ao longo de sua história, não possui alternativa viável sua execução. Condenação irrecusável, pelo menos a primeira vista.
Ao colecionar fatos sobre nossa influência no planeta, vemos um cruel enlace de causas e efeitos. Mesmo quando extinguimos qualquer má fé, há uma equação de complexo equilíbrio. Até quando continuaremos "queimando" nossas opções? Ou nosso futuro?
Há controvérsias! Evidentemente, elas não estão presentes no mundo das carnes assadas em churrasqueiras. Aliás, ele até é uma espécie de avô do diamante, sendo o pai o grafite. :)
Dilemas existem em outra área, menos evidentes. A metalurgia, em especial a siderurgia, são técnicas há muito conhecidas do homem. Essenciais em nosso tempo!
Ferro e aço estão presentes onde quer que olhemos. De nossas habitações a nossos veículos, somos uma civilização da informação, mas não nos iludamos, temos muito metal em nossas veias.
Ocorre que o processamento destes metais exige um consumo imenso de carvão. Exigência antiga, milenar e nunca substituída. Toneladas e toneladas de um material, de origem mineral ou vegetal.
No Brasil, com toda a sua grande produção, a ponto de sofrer barreiras alfandegárias para entrada nos Estados Unidos, utiliza muito o vegetal. E de onde ele vem? De nossas florestas! Poderiam ser de áreas de replantio, como faz a indústria de celulose, mas a grande maioria vem de matas nativas!
Em tempos de aquecimento global, contribuímos com dois importantes fatores para o fenômeno: derrubada de árvores e queima de combustíveis. Tudo em uma única batelada, para produção de um item essencial na indústria mundial. E corremos ainda o risco de um apagão florestal.
Ficamos novamente a cata de culpados. Coitado do gusa... E pensar que um processo tão antigo, apesar de aprimorado ao longo de sua história, não possui alternativa viável sua execução. Condenação irrecusável, pelo menos a primeira vista.
Ao colecionar fatos sobre nossa influência no planeta, vemos um cruel enlace de causas e efeitos. Mesmo quando extinguimos qualquer má fé, há uma equação de complexo equilíbrio. Até quando continuaremos "queimando" nossas opções? Ou nosso futuro?
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