Questões éticas sempre adormecem dentro de nós.
Hoje reassisti ao filme "Tempo de Despertar", com Robert De Niro e Robin Williams. Muito além de uma tocante história, e de primorosa interpretação dos protagonistas, ele desperta várias das tais questões.
Baseado no livro homônimo, de Oliver Sacks, dramatiza um dos muitos casos relatados por este neurologista americano. Todos os seus livros jogam luzes sobre diversas reflexões humanas, através de suas descrições de patologias.
Assisti ao filme há muito tempo. Interessante perceber que, mesmo já o conhecendo em texto e película, ele continuar a emocionar e provocar.
Uma das primeiras questões é "como considerar alguém, ou algum caso, sem solução?". Quais são as últimas alternativas? Decretar inexistência de perspectiva é definitivo demais. Exige muito poder!
Na busca de soluções, qual o direito de um médico em experimentar algo em alguém? Deixemos de lado o questionamento da intenção, claramente voltada a ajudar. Como arriscar com uma vida? Quais os valores e os pesos considerados às opções?
O tratamento dado à família segue quais critérios? É complexo gerar esperança naqueles que amam o doente. A doença é cercada de muitas incertezas. Conceder esperança, uma sombra de certeza, indiscriminadamente, respeita os sentimentos destas pessoas?
Trazer uma pessoa, adormecida há 25 anos, é bom para quem? Imaginemos alguém vegetativo desde 1983. Como esta pessoa se recolocará no mundo? Seus vínculos, seu "chão", quase tudo conhecido estará completamente fora do lugar.
Praticamente é uma ressurreição! A grande diferença é que está não é para uma vida eterna. Se é revivido para ter certeza de morrer novamente. Depois de perdidas algumas décadas... Mas como optar? De que maneira podemos pesar tais escolhas?
Em poucas linhas, muitas dúvidas, escassas respostas. Interrogações orbitam nossa existência. Tememos estar adormecidos e desconhecer a realidade. Platão aos menos nos conforta. Afirma que quem nunca esteve acordado, jamais questionará se está dormindo.
Hoje reassisti ao filme "Tempo de Despertar", com Robert De Niro e Robin Williams. Muito além de uma tocante história, e de primorosa interpretação dos protagonistas, ele desperta várias das tais questões.
Baseado no livro homônimo, de Oliver Sacks, dramatiza um dos muitos casos relatados por este neurologista americano. Todos os seus livros jogam luzes sobre diversas reflexões humanas, através de suas descrições de patologias.
Assisti ao filme há muito tempo. Interessante perceber que, mesmo já o conhecendo em texto e película, ele continuar a emocionar e provocar.
Uma das primeiras questões é "como considerar alguém, ou algum caso, sem solução?". Quais são as últimas alternativas? Decretar inexistência de perspectiva é definitivo demais. Exige muito poder!
Na busca de soluções, qual o direito de um médico em experimentar algo em alguém? Deixemos de lado o questionamento da intenção, claramente voltada a ajudar. Como arriscar com uma vida? Quais os valores e os pesos considerados às opções?
O tratamento dado à família segue quais critérios? É complexo gerar esperança naqueles que amam o doente. A doença é cercada de muitas incertezas. Conceder esperança, uma sombra de certeza, indiscriminadamente, respeita os sentimentos destas pessoas?
Trazer uma pessoa, adormecida há 25 anos, é bom para quem? Imaginemos alguém vegetativo desde 1983. Como esta pessoa se recolocará no mundo? Seus vínculos, seu "chão", quase tudo conhecido estará completamente fora do lugar.
Praticamente é uma ressurreição! A grande diferença é que está não é para uma vida eterna. Se é revivido para ter certeza de morrer novamente. Depois de perdidas algumas décadas... Mas como optar? De que maneira podemos pesar tais escolhas?
Em poucas linhas, muitas dúvidas, escassas respostas. Interrogações orbitam nossa existência. Tememos estar adormecidos e desconhecer a realidade. Platão aos menos nos conforta. Afirma que quem nunca esteve acordado, jamais questionará se está dormindo.
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