O "eu" é uma ilusão?
Nossos irmãos orientais conhecem a lição de cor. Nós, não. Reside aí a diferença entre as duas culturas. Uma voltada ao indivíduo, possibilitando o ego. A outra voltada ao grupo, dissolvendo o tal self.
Talvez seja por isso que, já faz bastante tempo, alguém professava o fato de adorarmos serviços self-service. Dizia que as lojas de auto-atendimento seriam um sucesso.
É bem verdade que todos detestamos o típico vendedor chato, atrás de nós quando mal entramos na loja, desejando ser solícito.
Preferimos procurar por nós mesmos (ó "o self" aí...). Perguntamos se tivermos dúvidas, se for necessário. Consideramo-nos suficientemente capazes de escolher e discernir.
Pude hoje experimentar uma excelente solução na base do "self-service". Fui a uma loja de departamentos, realizar o pagamento da fatura de um cartão, um desses da própria empresa, sempre com condições "especiais".
O pagamento é feito em um terminal de auto-atendimento. Você passa seu cartão da loja, verifica as pendências, escolhe as que deseja pagar e realiza a operação, com seu cartão bancário. Tudo auto-explicativo, sem intervenção de nenhum funcionário.
Curiosamente, havia considerável fila para atendimento com pessoas, ou seja, as pessoas preferiam falar com um atendente. Não somos nós que gostamos de independência? Parece que nem tanto. É a mesma constatação que fazemos ao ver no metrô um condutor, mesmo sabendo que os trens circulam com controle automatizado.
Desconfiamos da tecnologia? Ou desconfiamos de quem cria a tecnologia? Será nossa antiga rixa com os tais robôs, como tantas vezes ironizou Asimov? Difícil colocar um ponto final na questão, mas o velho e bom "olho no olho" humano continua fazendo sucesso. Essa história do "auto" deve ser mesmo ilusão...
Nossos irmãos orientais conhecem a lição de cor. Nós, não. Reside aí a diferença entre as duas culturas. Uma voltada ao indivíduo, possibilitando o ego. A outra voltada ao grupo, dissolvendo o tal self.
Talvez seja por isso que, já faz bastante tempo, alguém professava o fato de adorarmos serviços self-service. Dizia que as lojas de auto-atendimento seriam um sucesso.
É bem verdade que todos detestamos o típico vendedor chato, atrás de nós quando mal entramos na loja, desejando ser solícito.
Preferimos procurar por nós mesmos (ó "o self" aí...). Perguntamos se tivermos dúvidas, se for necessário. Consideramo-nos suficientemente capazes de escolher e discernir.
Pude hoje experimentar uma excelente solução na base do "self-service". Fui a uma loja de departamentos, realizar o pagamento da fatura de um cartão, um desses da própria empresa, sempre com condições "especiais".
O pagamento é feito em um terminal de auto-atendimento. Você passa seu cartão da loja, verifica as pendências, escolhe as que deseja pagar e realiza a operação, com seu cartão bancário. Tudo auto-explicativo, sem intervenção de nenhum funcionário.
Curiosamente, havia considerável fila para atendimento com pessoas, ou seja, as pessoas preferiam falar com um atendente. Não somos nós que gostamos de independência? Parece que nem tanto. É a mesma constatação que fazemos ao ver no metrô um condutor, mesmo sabendo que os trens circulam com controle automatizado.
Desconfiamos da tecnologia? Ou desconfiamos de quem cria a tecnologia? Será nossa antiga rixa com os tais robôs, como tantas vezes ironizou Asimov? Difícil colocar um ponto final na questão, mas o velho e bom "olho no olho" humano continua fazendo sucesso. Essa história do "auto" deve ser mesmo ilusão...
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