"Todos os livros do mundo não contém mais informação do que a transmissão de vídeo, em uma pequena cidade americana, em apenas um ano. Nem todos os bits tem o mesmo valor."
Em uma sábia observação, dentre tantas outras, Carl Sagan aponta uma das idiossincrasias dos bits. Seria essa assimetria culpa deles ou nossa?
O bit (binary digit), menor representação de informação digital, é responsável por uma das maiores abstrações humanas existentes: a tecnologia da informação.
Em essência, se olharmos os eventos ocorridos dentro de um computador, tudo é apenas um sem número de oscilações elétricas, entre dois níveis distintos e discretos, a representar cada um dos dois bits possíveis. Para quem joga, acessa a Internet, ou trabalha em sua estação, a sensação é de um mundo concreto, muito mais para o real do que o virtual.
É como quando aprendemos a dirigir. Depois de esquecermos as regras e os controles, vamos no automático. Somos capazes de manobras e malabarismos, com implicação de raciocínios extra, uma grande composição de pequenos movimentos e impulsos. Resultados complexos costumam até nos maravilhar.
Fizemos o mesmo com a informação. A bem da verdade, fizemos com o próprio mundo. Decodificamos tudo que passou a nossa frente em pedacinhos cada vez menores, representativamente, paulatinamente, até chegarmos ao mundo indivisível do 0 e 1.
Ocorre que a codificação de texto em informação digital exige menos esforço. O alfabeto já é, em si, uma codificação de informação. Parte do trabalho está feita. Por outro lado, não temos um alfabeto visual, apenas cores e formas. Tais elementos combinados criam uma infinidade de padrões e conseqüente aumento da complexidade.
A crítica é à facilidade da informação visual. A facilidade leva a preferência para seu uso na massificação. Mundo da massificação, idade mídia! Bem sabemos que nem tudo desta era são flores... Pena é que os volumes são muito maiores.
Somos assim mesmo. Nem sempre empenhamos esforço equiparado, equivalente, de acordo com a importância de nossos objetivos. Pobres de nós no desperdício de tantos bits. A redescoberta dos bons bits otimizaria muito da nossa história. Cuidado na escolha de culpados!
Em uma sábia observação, dentre tantas outras, Carl Sagan aponta uma das idiossincrasias dos bits. Seria essa assimetria culpa deles ou nossa?
O bit (binary digit), menor representação de informação digital, é responsável por uma das maiores abstrações humanas existentes: a tecnologia da informação.
Em essência, se olharmos os eventos ocorridos dentro de um computador, tudo é apenas um sem número de oscilações elétricas, entre dois níveis distintos e discretos, a representar cada um dos dois bits possíveis. Para quem joga, acessa a Internet, ou trabalha em sua estação, a sensação é de um mundo concreto, muito mais para o real do que o virtual.
É como quando aprendemos a dirigir. Depois de esquecermos as regras e os controles, vamos no automático. Somos capazes de manobras e malabarismos, com implicação de raciocínios extra, uma grande composição de pequenos movimentos e impulsos. Resultados complexos costumam até nos maravilhar.
Fizemos o mesmo com a informação. A bem da verdade, fizemos com o próprio mundo. Decodificamos tudo que passou a nossa frente em pedacinhos cada vez menores, representativamente, paulatinamente, até chegarmos ao mundo indivisível do 0 e 1.
Ocorre que a codificação de texto em informação digital exige menos esforço. O alfabeto já é, em si, uma codificação de informação. Parte do trabalho está feita. Por outro lado, não temos um alfabeto visual, apenas cores e formas. Tais elementos combinados criam uma infinidade de padrões e conseqüente aumento da complexidade.
A crítica é à facilidade da informação visual. A facilidade leva a preferência para seu uso na massificação. Mundo da massificação, idade mídia! Bem sabemos que nem tudo desta era são flores... Pena é que os volumes são muito maiores.
Somos assim mesmo. Nem sempre empenhamos esforço equiparado, equivalente, de acordo com a importância de nossos objetivos. Pobres de nós no desperdício de tantos bits. A redescoberta dos bons bits otimizaria muito da nossa história. Cuidado na escolha de culpados!
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