Já se vão 100 anos e ainda compreendemos pouco o povo do sol nascente. O Kasato Maru transportou muito mais do que imigrantes. Carregou outras visões de mundo.
Das tantas diferenças culturais e lingüísticas, um conceito merecedor de destaque é o Wabi-Sabi. É uma abrangente visão de mundo, fortemente ligado à estética, ou com sua ausência.
Aplicado em diversas manifestação culturais, como o ikebana, o bonsai, a haiku, ele revela o detalhe da imperfeição, do desequilíbrio, na forma mais perfeita e natural.
Entender que a beleza do mundo está na sua diversidade, em sua imperfeição, em sua não-linearidade, é fácil. Desafio é tentar reproduzir essa característica, conscientemente, em nossas manifestações.
Conta uma lenda que o grande mestre da cerimônia do chá, Sen no Rikyu, quando ainda um jovem aprendiz, recebeu a missão de limpar um jardim. Completou-a com total perfeição, mas ao final espalhou algumas folhas de cerejeira no local. Conquistou assim o respeito e admiração de seu mestre.
Do nosso lado, ocidental, precisamos uma longa e demorada caminhada científica para elaborar a teoria do caos. No fundo, descreve a mesma percepção do universo. Só que o faz sem todo sentimento e sutileza orientais. Pensando bem, talvez tenha existido alguma "inspiração" de nossa parte...
Seja como for, quando aceitamos, vemos e compreendemos esse jeitão do mundo, aprendemos a apreciar sua beleza. E nos apaixonamos por ele! Inserir pequenos detalhes, em tão grandiosa obra, com tamanha relevância, deixam no ar a desconfiança de ação divina.
Nas conseqüências das pequenas imperfeições está sua maravilha, como ilustra acertadamente a teoria da evolução, iniciada por Charles Darwin. Cientes da complexidade do mundo, percebemos que o melhor é não intervir, mas se integrar aos ciclos naturais. Deixar a vida acontecer e entrar em harmonia com ela é, sem dúvida, a melhor opção.
Definitivamente, temos muito para aprender, além de karatê.
Das tantas diferenças culturais e lingüísticas, um conceito merecedor de destaque é o Wabi-Sabi. É uma abrangente visão de mundo, fortemente ligado à estética, ou com sua ausência.
Aplicado em diversas manifestação culturais, como o ikebana, o bonsai, a haiku, ele revela o detalhe da imperfeição, do desequilíbrio, na forma mais perfeita e natural.
Entender que a beleza do mundo está na sua diversidade, em sua imperfeição, em sua não-linearidade, é fácil. Desafio é tentar reproduzir essa característica, conscientemente, em nossas manifestações.
Conta uma lenda que o grande mestre da cerimônia do chá, Sen no Rikyu, quando ainda um jovem aprendiz, recebeu a missão de limpar um jardim. Completou-a com total perfeição, mas ao final espalhou algumas folhas de cerejeira no local. Conquistou assim o respeito e admiração de seu mestre.
Do nosso lado, ocidental, precisamos uma longa e demorada caminhada científica para elaborar a teoria do caos. No fundo, descreve a mesma percepção do universo. Só que o faz sem todo sentimento e sutileza orientais. Pensando bem, talvez tenha existido alguma "inspiração" de nossa parte...
Seja como for, quando aceitamos, vemos e compreendemos esse jeitão do mundo, aprendemos a apreciar sua beleza. E nos apaixonamos por ele! Inserir pequenos detalhes, em tão grandiosa obra, com tamanha relevância, deixam no ar a desconfiança de ação divina.
Nas conseqüências das pequenas imperfeições está sua maravilha, como ilustra acertadamente a teoria da evolução, iniciada por Charles Darwin. Cientes da complexidade do mundo, percebemos que o melhor é não intervir, mas se integrar aos ciclos naturais. Deixar a vida acontecer e entrar em harmonia com ela é, sem dúvida, a melhor opção.
Definitivamente, temos muito para aprender, além de karatê.
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