terça-feira, 29 de abril de 2008

Seguro

Terá o seguro morrido de velho?

No âmbito da segurança de software ele vem se tornando objeto folclórico. A guerra entre usuários e atacantes, dos mais variados, ganhou ritmos e contornos insensatos.

Sempre foi preocupação constante, para os avisados, manter atualizações de sistema e antivírus em dia. Garantia de menores dores de cabeça, bastava a disciplina rígida e a escolha de bons fornecedores.

Os antivírus estão no fim de sua existência. Opinião da empresa Panda, importante fornecedor de soluções de segurança, demonstra o sentimento de inutilidade das abordagens tradicionais.

A quantidade de falhas em sistemas, novos ou não, daria conteúdo suficiente para uma publicação exclusiva. Enquanto falhas deveriam ser exceção, parecemos viver tempos de regra.

Por um lado, o ritmo imposto à produção de softwares, independentemente do cuidado dedicado ao processo, produz uma inevitável quantidade de problemas. De outro, o imenso número de usuários e a ampliação do acesso digital, contribui com o aumento da atenção.

Talvez os problemas existissem, anteriormente, mas nem os percebíamos. Percepção aumentada, ou não, a sensação de insegurança é maior. Com a ubiqüidade da tecnologia da informação, considerável parte de nossa vida está em risco!

Em mares incertos, qual a melhor conduta? Alguns especialistas recomendam neurose total. Desconfiar de tudo e de todos. Seguir essa recomendação acarreta em conclusão jocosa: o único computador total seguro é o desligado. Isso se não o roubarem... :)

Adoradores de teorias de conspiração acreditam serem os riscos produzidos pelos fornecedores de proteção. Gerar a necessidade para oferecer a solução. Será preciso tanto esforço em um universo de tantas mentes criativas e destrutivas?

Atenção, mais uma vez, é a melhor saída. Onde estamos, o que usamos, como transmitimos... É inútil arrancar os cabelos. Até no universo de zeros e uns, com tanta exatidão e certeza, em parte ainda, o futuro a Deus pertence.

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