O comportamento ético de nossos cientistas é matéria de atenção primordial.
A proposta de nova linha de pesquisa, ou algum experimento inovador, em busca da evolução científica deve preservar nossos valores humanos.
Em 1896, H.G. Wells já fazia de sua ficção um alerta para os novos tempos do avanço da ciência. Mesmo sendo fruto de sua imaginação, provavelmente pautado em sua visão aguçada da sociedade, o livro "A Ilha do Dr. Moreau" sinaliza sua preocupação com a conduta de nossos gênios.
Na história, um médico acusado de tratamentos dolorosos a animais, realiza experiências de transformação de animais em seres humanos, através de cirurgia e hipnose. Acaba por criar criaturas monstruosas. Diversas foram as versões cinematográficas, vividas por nomes de Malon Brando a Val Kilmer, de Burt Lancaster a Michael York.
Maluca demais essa idéia, não? Só a nossa ficção para proporcionar tamanho devaneio. Mais ou menos... Há mais ou menos dois anos, cientistas britânicos começaram o processo para utilizar embriões bovinos com DNA humano em experiências. Nos últimos meses os estudos estão fornecendo resultados!
É isso mesmo. Depois de transgênicos, clonagem de algumas espécies, senão de humanos, chegamos ao ápice do total desrespeito a ética no meio científico. Acaso ainda é lecionada está matéria em cursos relacionados? Qual a formação humana recebida nas várias carreiras científicas?
Justificativas são elegidas aos montes. Mas justificativas, nos ensinam os grandes pensadores, nos servem para muito pouco. Qualquer uma delas procurar comprovar os meios pelos fins. Sabemos ser mais complexo...
Se maus tratos a animais são questionáveis, o que pensar de tal manipulação? Como estamos classificando a vida, humana e animal, em nossa escala de valores? Longe de qualquer dogmatismo, quais são as bases do pensamento promotor destas condutas.
Além de nossos sonhos, a ficção nos traz grande parte de nossos medos. Algo como um mecanismo inato de alerta, muito mais rápido do que qualquer elaboração racional de uma reação. Nosso feeling humano merece muito mais respeito e atenção.
Sabemos o final da história de Dr. Moreau. Desconhecemos o rumo que tais pesquisas podem tomar. Toda intervenção no ciclo da natureza tem trazido sistematicamente prejuízos para todos. Desejamos o mesmo fim do cientista fictício?
Lembremos o quanto nosso mundo é real e único!
A proposta de nova linha de pesquisa, ou algum experimento inovador, em busca da evolução científica deve preservar nossos valores humanos.
Em 1896, H.G. Wells já fazia de sua ficção um alerta para os novos tempos do avanço da ciência. Mesmo sendo fruto de sua imaginação, provavelmente pautado em sua visão aguçada da sociedade, o livro "A Ilha do Dr. Moreau" sinaliza sua preocupação com a conduta de nossos gênios.
Na história, um médico acusado de tratamentos dolorosos a animais, realiza experiências de transformação de animais em seres humanos, através de cirurgia e hipnose. Acaba por criar criaturas monstruosas. Diversas foram as versões cinematográficas, vividas por nomes de Malon Brando a Val Kilmer, de Burt Lancaster a Michael York.
Maluca demais essa idéia, não? Só a nossa ficção para proporcionar tamanho devaneio. Mais ou menos... Há mais ou menos dois anos, cientistas britânicos começaram o processo para utilizar embriões bovinos com DNA humano em experiências. Nos últimos meses os estudos estão fornecendo resultados!
É isso mesmo. Depois de transgênicos, clonagem de algumas espécies, senão de humanos, chegamos ao ápice do total desrespeito a ética no meio científico. Acaso ainda é lecionada está matéria em cursos relacionados? Qual a formação humana recebida nas várias carreiras científicas?
Justificativas são elegidas aos montes. Mas justificativas, nos ensinam os grandes pensadores, nos servem para muito pouco. Qualquer uma delas procurar comprovar os meios pelos fins. Sabemos ser mais complexo...
Se maus tratos a animais são questionáveis, o que pensar de tal manipulação? Como estamos classificando a vida, humana e animal, em nossa escala de valores? Longe de qualquer dogmatismo, quais são as bases do pensamento promotor destas condutas.
Além de nossos sonhos, a ficção nos traz grande parte de nossos medos. Algo como um mecanismo inato de alerta, muito mais rápido do que qualquer elaboração racional de uma reação. Nosso feeling humano merece muito mais respeito e atenção.
Sabemos o final da história de Dr. Moreau. Desconhecemos o rumo que tais pesquisas podem tomar. Toda intervenção no ciclo da natureza tem trazido sistematicamente prejuízos para todos. Desejamos o mesmo fim do cientista fictício?
Lembremos o quanto nosso mundo é real e único!
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