Carência alimentar mundial é assunto premente.
Como é possível, com nossas imensas áreas de plantio, com toda tecnologia agropecuária existente, estarmos inaptos a atender a demanda da população global por alimentos?
Se cada pessoa plantasse para si, cultivasse a agricultura familiar, conseguiria sucesso. Especializamos o mundo, se não planto, para desempenhar outra função, outras pessoas assumiram a execução do plantio e trocamos nosso trabalho.
Unimo-nos para condições melhores. Ao menos essa foi a história vendida. Qual será a desculpa pela falta para alguns? Eles não têm o que trocar? Deixar de se preocupar e ficar a míngua? Ou não lhes foram dadas condições para participar? Ou pior, talvez lhes foram retiradas?
A culpa pode ser do Esopo. Em sua fábula "A cigarra e a formiga", nos foi apresentada a idéia do destino de alguns por simples desleixo. As formiguinhas trabalhadoras, submissas ao seu destino, operárias massificadas, ao menos não têm falta de nada no inverno. Em muitos comentários sobre a questão alimentar, há certo resquício de observação da falta de previdência.
Diversas são as notícias de produtores dispensando parte da colheita para regular preço. Dispensar nesses casos não significa distribuir, mas enterrar! Inutilizar ou guardar até o preço ser convidativo, ou suas "margens" estarem garantidas.
Maslow colocou a fisiologia como necessidade básica, primordial. Nada mais óbvio. Como alguém com fome pode pensar em qualquer outro objetivo diferente de sua sustentabilidade imediata. Ideologias à parte, o sucesso do programa "Fome Zero" era inevitável. Nem que fosse pela escolha do nome...
Com outros nomes, iniciativas como os "Amigos do Bem" cultivam o mesmo objetivo. Socorrer os mais necessitados, nos mais distantes rincões do país. Fazem mais diferença por, além de comida, proverem condições de continuidade e independência.
Santo Afonso também entendia muito bem do assunto. A Congregação do Santíssimo Redentor, querida por todo Brasil, foi formada fundamentalmente para a pregação de missões populares e ao atendimento dos mais desfavorecidos. Todos ordenados têm voto de pobreza e humildade, mas sempre têm boas condições de vida, afinal como pode um faminto auxiliar outro a se levantar?
Desconfio que outra carência alimentar precede a em discussão. Tem faltado mais alimento para a alma. A alma desnutrida enfraquece a visão humana das pessoas. Desumaniza. Enquanto a alma continuar enfraquecida, milhões de almas continuarão fisicamente desnutridas.
Como é possível, com nossas imensas áreas de plantio, com toda tecnologia agropecuária existente, estarmos inaptos a atender a demanda da população global por alimentos?
Se cada pessoa plantasse para si, cultivasse a agricultura familiar, conseguiria sucesso. Especializamos o mundo, se não planto, para desempenhar outra função, outras pessoas assumiram a execução do plantio e trocamos nosso trabalho.
Unimo-nos para condições melhores. Ao menos essa foi a história vendida. Qual será a desculpa pela falta para alguns? Eles não têm o que trocar? Deixar de se preocupar e ficar a míngua? Ou não lhes foram dadas condições para participar? Ou pior, talvez lhes foram retiradas?
A culpa pode ser do Esopo. Em sua fábula "A cigarra e a formiga", nos foi apresentada a idéia do destino de alguns por simples desleixo. As formiguinhas trabalhadoras, submissas ao seu destino, operárias massificadas, ao menos não têm falta de nada no inverno. Em muitos comentários sobre a questão alimentar, há certo resquício de observação da falta de previdência.
Diversas são as notícias de produtores dispensando parte da colheita para regular preço. Dispensar nesses casos não significa distribuir, mas enterrar! Inutilizar ou guardar até o preço ser convidativo, ou suas "margens" estarem garantidas.
Maslow colocou a fisiologia como necessidade básica, primordial. Nada mais óbvio. Como alguém com fome pode pensar em qualquer outro objetivo diferente de sua sustentabilidade imediata. Ideologias à parte, o sucesso do programa "Fome Zero" era inevitável. Nem que fosse pela escolha do nome...
Com outros nomes, iniciativas como os "Amigos do Bem" cultivam o mesmo objetivo. Socorrer os mais necessitados, nos mais distantes rincões do país. Fazem mais diferença por, além de comida, proverem condições de continuidade e independência.
Santo Afonso também entendia muito bem do assunto. A Congregação do Santíssimo Redentor, querida por todo Brasil, foi formada fundamentalmente para a pregação de missões populares e ao atendimento dos mais desfavorecidos. Todos ordenados têm voto de pobreza e humildade, mas sempre têm boas condições de vida, afinal como pode um faminto auxiliar outro a se levantar?
Desconfio que outra carência alimentar precede a em discussão. Tem faltado mais alimento para a alma. A alma desnutrida enfraquece a visão humana das pessoas. Desumaniza. Enquanto a alma continuar enfraquecida, milhões de almas continuarão fisicamente desnutridas.
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