Saudades do tempo em que DDD era apenas Discagem Direta a Distância.
A Engenharia de Software já completou algumas décadas de idade. Ainda assim, em nosso contemporâneo universo do desenvolvimento de software, sempre dá para "colocar mais macarrão em nossa sopa de letrinhas".
No princípio tudo era muito "áspero", textual, nem um pouco user-friendly, como gostamos de batizar atualmente.
Veio a orientação a objetos, procurando aproximar o cru mundo das linguagens da nossa existência no mundo real (poético não?). Foi a semente de um grande universo...
Assim como os bits, primitivos demais, os tais objetos não foram suficiente para produtividade e eficiência na construção de soluções. Foram apenas o tijolinho na construção do arranha-céu! Precisamos da análise orientada a objetos, os patterns, os modelos de maturidade e a MDA.
Tantos conceitos se materializaram em diversas tecnologias: Java, SOA, Webservices, EJBs, Servidores de Aplicação, Bancos de Dados Orientados a Objeto, UML, C++ dentre outros tantos "entes". Ferramentas, ferramentas, ferramentas e frameworks, frameworks, frameworks. Será uma vida inteira suficiente para se interar de tudo?
Aos poucos vamos assumindo nossa pequenez...
Apesar do compêndio de letrinhas e idéias, o fim estava (e provavelmente ainda está) bem distante. Tamanha dedicação em solucionar gerou um emaranhado de recursos tecnológicos, com alto custo e enorme complexidade. E alguém pensou no cliente?
Pois é, o principal da brincadeira, se preocupar com a solução para o negócio, ficou um pouquinho de lado. O meio ficou mais importante do que o fim. Na tentativa de resolver o impasse, surgiu o DDD - Domain-Driven Design (demorou mais chegou, né?). Já tem alguns anos, mas para muitos é novidade.
Focado no modelo de negócio do cliente, seus artefatos possuem grande ênfase nas questões corporativas, organizacionais. É necessária certa disciplina do arquiteto de software, pois estes não obrigam o seguimento do caminho. Vale o estudo e o entendimento, para fazer bom uso.
Sina da espécie humana? Quem sabe? Mesmo na mais tecnológica de nossas áreas de atuação, volta e meia temos de retornar ao que interessa: o gênero humano.
A Engenharia de Software já completou algumas décadas de idade. Ainda assim, em nosso contemporâneo universo do desenvolvimento de software, sempre dá para "colocar mais macarrão em nossa sopa de letrinhas".
No princípio tudo era muito "áspero", textual, nem um pouco user-friendly, como gostamos de batizar atualmente.
Veio a orientação a objetos, procurando aproximar o cru mundo das linguagens da nossa existência no mundo real (poético não?). Foi a semente de um grande universo...
Assim como os bits, primitivos demais, os tais objetos não foram suficiente para produtividade e eficiência na construção de soluções. Foram apenas o tijolinho na construção do arranha-céu! Precisamos da análise orientada a objetos, os patterns, os modelos de maturidade e a MDA.
Tantos conceitos se materializaram em diversas tecnologias: Java, SOA, Webservices, EJBs, Servidores de Aplicação, Bancos de Dados Orientados a Objeto, UML, C++ dentre outros tantos "entes". Ferramentas, ferramentas, ferramentas e frameworks, frameworks, frameworks. Será uma vida inteira suficiente para se interar de tudo?
Aos poucos vamos assumindo nossa pequenez...
Apesar do compêndio de letrinhas e idéias, o fim estava (e provavelmente ainda está) bem distante. Tamanha dedicação em solucionar gerou um emaranhado de recursos tecnológicos, com alto custo e enorme complexidade. E alguém pensou no cliente?
Pois é, o principal da brincadeira, se preocupar com a solução para o negócio, ficou um pouquinho de lado. O meio ficou mais importante do que o fim. Na tentativa de resolver o impasse, surgiu o DDD - Domain-Driven Design (demorou mais chegou, né?). Já tem alguns anos, mas para muitos é novidade.
Focado no modelo de negócio do cliente, seus artefatos possuem grande ênfase nas questões corporativas, organizacionais. É necessária certa disciplina do arquiteto de software, pois estes não obrigam o seguimento do caminho. Vale o estudo e o entendimento, para fazer bom uso.
Sina da espécie humana? Quem sabe? Mesmo na mais tecnológica de nossas áreas de atuação, volta e meia temos de retornar ao que interessa: o gênero humano.
2 comentários:
Belo texto sobre tecnologia e comportamento, Evandro. Acredito que é por isso que surgem as técnicas de boas práticas, como o ITIL... na tecnologia tudo ainda é uma questão de cultura. Ou será para sempre?
Se a saudade não passar, tenho algumas fichas...
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