Decisões por um fio são angustiantes.
Fio condutor da vida, conexão primordial de nossa existência, o cordão umbilical é fonte de importante reflexão. Em verdade, mais precisamente o seu congelamento é tema de preocupação com a chegada de um filho.
Marca indelével da natureza humana, vem se mostrando fonte de alternativas para terapias de saúde. Ao menos é a informação propagada pelos bancos privados de armazenamento.
Ao buscar conhecer o local para um possível parto, os pais são apresentados a essa alternativa moderna. Questionável abordagem, a ANVISA e o Ministério da Saúde põem atualmente em questão a ética e a forma de tal propaganda.
Das miríades prometidas, com linguagem pouco acessível, a busca em diversas fontes corrobora apenas a utilidade em tratamentos para leucemia e doenças relativas ao sangue.
Dúvidas surgem aos montes... Congelar ou não? Garantia futura ou não? E se não o fizer? A tecnologia evoluirá? Outras tecnologias surgiram? Teremos condições de arcar com a manutenção?
Outro ponto relevante é a existência dos bancos públicos de armazenamento (BSCUP). A concepção é a mesma dos bancos de sangue: repositórios de material disponível para toda a população, com diretrizes para o bem público. Ponto muito bem esta questão Nelson Hamerschlak, no artigo "Cordão umbilical: congelar para quem?".
Entre as diversas limitações, há a limitação financeira. O procedimento está longe de ser barato. Mas, para a vida de um filho, dinheiro não é problema, certo? Pois eis o apelo... Mal comparando, é o mesmo tipo de sinuca vivida em momentos de morte, ao procurar conceder um funeral digno a um parente.
Há pelo menos uma questão ética também. Congelar com exclusividade para um indivíduo, com viabilidades limitadas de utilização, ou doar para instituições públicas, com perspectivas de melhor aproveitamento?
Nas questões de relação com a vida, é bom ter cautela para não acabar olhando apenas para o próprio umbigo. Dilema imposto pela colocação de alternativas de vida de um filho por um fio.
Fio condutor da vida, conexão primordial de nossa existência, o cordão umbilical é fonte de importante reflexão. Em verdade, mais precisamente o seu congelamento é tema de preocupação com a chegada de um filho.
Marca indelével da natureza humana, vem se mostrando fonte de alternativas para terapias de saúde. Ao menos é a informação propagada pelos bancos privados de armazenamento.
Ao buscar conhecer o local para um possível parto, os pais são apresentados a essa alternativa moderna. Questionável abordagem, a ANVISA e o Ministério da Saúde põem atualmente em questão a ética e a forma de tal propaganda.
Das miríades prometidas, com linguagem pouco acessível, a busca em diversas fontes corrobora apenas a utilidade em tratamentos para leucemia e doenças relativas ao sangue.
Dúvidas surgem aos montes... Congelar ou não? Garantia futura ou não? E se não o fizer? A tecnologia evoluirá? Outras tecnologias surgiram? Teremos condições de arcar com a manutenção?
Outro ponto relevante é a existência dos bancos públicos de armazenamento (BSCUP). A concepção é a mesma dos bancos de sangue: repositórios de material disponível para toda a população, com diretrizes para o bem público. Ponto muito bem esta questão Nelson Hamerschlak, no artigo "Cordão umbilical: congelar para quem?".
Entre as diversas limitações, há a limitação financeira. O procedimento está longe de ser barato. Mas, para a vida de um filho, dinheiro não é problema, certo? Pois eis o apelo... Mal comparando, é o mesmo tipo de sinuca vivida em momentos de morte, ao procurar conceder um funeral digno a um parente.
Há pelo menos uma questão ética também. Congelar com exclusividade para um indivíduo, com viabilidades limitadas de utilização, ou doar para instituições públicas, com perspectivas de melhor aproveitamento?
Nas questões de relação com a vida, é bom ter cautela para não acabar olhando apenas para o próprio umbigo. Dilema imposto pela colocação de alternativas de vida de um filho por um fio.
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