sexta-feira, 18 de abril de 2008

Apoio

Formar alianças carece de exercício para os americanos.

Em diversos momentos de sua história, alianças com os mais diferentes personagens mundiais foram questionáveis, ou renderam um apoio um tanto quanto controverso.

Quem diria, um dia os Estados Unidos apoiaram Fidel Castro. Lá nos idos dos anos 50, com a ditadura de Fulgêncio Batista incomodando nossos amigos yankees, ele foram investir no jovem militar.

Sorte deles hoje o jovem possuir muito menos juventude. Mas formam os 40 anos de combate ideológico sensivelmente marcantes. Em parte, este foi o embate a consumi-lo.

Também faz pouco tempo, a 'Guerra Fria' era assunto contemporâneo, e num esforço de marcar presença na região do Oriente, eles apoiaram o pequeno Afeganistão.

Posteriormente dominada por uma cultura religiosa extremista, se tornou peça de enfrentamento da tão combatida potencial mundial. Após muitos embates, um questionável motivo foi encontrado para o combate. As conseqüências são recentes, deveríamos saber de cor a história.

Mesmo a Arábia Saudita, sempre mantendo boas relações com seu grande cliente, vez ou outra resolve lhe pisar os calos. De quando em quando, produz filhos ilustres, opositores ferrenhos do grande capitalista ocidental. É dispensável discorrer sobre o mais recente...

Se começarmos a enumerar, a lista poderá ficar razoavelmente maior. Nos quatro cantos do planeta, do Ocidente ao Oriente, independentemente da raça, cor ou religião. Sempre haverá um sócio a terminar por ser um estorvo econômico e político.

Terão eles dificuldades em escolher os amigos? Ou são capazes de sempre deteriorar as relações iniciadas pacificamente? Acaso seu poder atrai e provoca tais tipos de reações? São eles estigmatizados por algum ato do passado?

Seu eterno garoto propaganda, o Uncle Sam, marcou a história convocando voluntários. As associações voluntariosas conseguidas na sua política externa mostra um grande número de desacertos. Falta simpatia ao chamado!

"Diga-me com quem anda e te direi quem és", "Com amigos assim, quem precisa de inimigos?", "Antes só do que mal acompanhado", bordões populares coerentes com a perspectiva daqueles indisponíveis ao encontro entre povos, de modo aberto e bilateral.

Antes da escolha de amigos vem a escolha de postura de vida.

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