Localização geográfica nunca foi meu forte.
Pelos últimos lançamentos do mercado de traquitanas tecnológicas, talvez nunca seja. Os equipamentos portáteis de GPS vêm se tornando sistematicamente mais acessíveis.
Minhas andanças pela cidade são sempre acompanhadas pelo meu equipamento de navegação indispensável: minha esposa. Sua bússola interna é muitas vezes mais aprimorada do que a minha.
Os novos equipamentos, com valores entre R$ 650,00 e R$ 1.600,00, substituirão muitas pessoas com boas "bússolas internas". Poupará certa divergência e discussão, se esquecermos os momentos quando esses aparelhinhos perdem o sincronismo com os satélites. Ao menos podemos xingá-lo sem muita dor na consciência. :)
Com mais esse gadget, as capacidades humanas correm sério risco. Depois do acesso facilitado pelo Google, a qualquer tipo de informação, problemas de memória começam a ser comuns. Achei meio exagerada a afirmação no início, mas eu mesmo tenho percebido certos sintomas. Também para que lembrar? Basta 'googlar'!
No caso da localização, com tantas opções e coberturas de localidades abrangentes, por que decorar novos caminhos? Está tudo lá, organizado, acessível e preciso, com raras exceções e problemas. Ainda podemos escolher com qual voz gostaremos de ouvir as instruções.
Pobres do motoristas de táxi de Londres. Atualmente, para ser aprovado como tal e ganhar sua licença, é necessário conhecer as ruas da cidade de cor. Seus cérebros são motivo de estudo, devido às alterações sofridas por essa incrível condição. Em breve, poderemos perder esse tipo de material de pesquisa. Aliás, eles parecem desprezar os novos sistemas.
Incômodo maior fica para a lembrança de o sistema de satélites, responsável por fornecer o serviço de localização, é de propriedade dos americanos. Os europeus incomodados com a situação já lançaram suas alternativas. Imagina se eles iriam ficar com essa dependência facilmente.
Para termos uma bússola bastava um pedacinho de metal magnetizado... Só que elas não falam e precisam de um pouco mais de compreensão e leitura.
Num mundo de desnorteados, como diriam os franceses, debusoles (gostou da lembrança, caro professor?), a influência desse serviço pode contribuir mais um pouquinho com a falta de norte.
Pelos últimos lançamentos do mercado de traquitanas tecnológicas, talvez nunca seja. Os equipamentos portáteis de GPS vêm se tornando sistematicamente mais acessíveis.
Minhas andanças pela cidade são sempre acompanhadas pelo meu equipamento de navegação indispensável: minha esposa. Sua bússola interna é muitas vezes mais aprimorada do que a minha.
Os novos equipamentos, com valores entre R$ 650,00 e R$ 1.600,00, substituirão muitas pessoas com boas "bússolas internas". Poupará certa divergência e discussão, se esquecermos os momentos quando esses aparelhinhos perdem o sincronismo com os satélites. Ao menos podemos xingá-lo sem muita dor na consciência. :)
Com mais esse gadget, as capacidades humanas correm sério risco. Depois do acesso facilitado pelo Google, a qualquer tipo de informação, problemas de memória começam a ser comuns. Achei meio exagerada a afirmação no início, mas eu mesmo tenho percebido certos sintomas. Também para que lembrar? Basta 'googlar'!
No caso da localização, com tantas opções e coberturas de localidades abrangentes, por que decorar novos caminhos? Está tudo lá, organizado, acessível e preciso, com raras exceções e problemas. Ainda podemos escolher com qual voz gostaremos de ouvir as instruções.
Pobres do motoristas de táxi de Londres. Atualmente, para ser aprovado como tal e ganhar sua licença, é necessário conhecer as ruas da cidade de cor. Seus cérebros são motivo de estudo, devido às alterações sofridas por essa incrível condição. Em breve, poderemos perder esse tipo de material de pesquisa. Aliás, eles parecem desprezar os novos sistemas.
Incômodo maior fica para a lembrança de o sistema de satélites, responsável por fornecer o serviço de localização, é de propriedade dos americanos. Os europeus incomodados com a situação já lançaram suas alternativas. Imagina se eles iriam ficar com essa dependência facilmente.
Para termos uma bússola bastava um pedacinho de metal magnetizado... Só que elas não falam e precisam de um pouco mais de compreensão e leitura.
Num mundo de desnorteados, como diriam os franceses, debusoles (gostou da lembrança, caro professor?), a influência desse serviço pode contribuir mais um pouquinho com a falta de norte.
Um comentário:
Já pensou? São 25 satélites de GPS norte-americanos e mais 30 do sistema de GPS europeu. Vai haver um gongestionamento espacial dessas coisas!
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