Irremediável sina, tema indigesto.
Evitamos discussão ou simples menção deste fato da vida. Reclamemos o quanto quiser, mas o fim de qualquer coisa também faz parte desta.
Apesar de conscientes de sua ocorrência, e de nossa sujeição aos mandos da natureza, fazemos questão de esquecer, de deixar sua lembrança reclusa em algum canto menos importante da memória.
Alguns povos e culturas souberam melhor lida com a questão. No México, o culto aos mortos é marcante e culmina no festejo do Dia dos Mortos.
Nós temos o Dia de Finados, mas o cunho da tradição é um tanto diferente. O sentido da visita é invertido e soa com mais simpatia a relação com seus defuntos.
Sem clima de pesar, a celebração do dia revela a ausência de medos ou terrores provenientes da mensageira do destino. Por aquelas paragens, em festas animadas, decoradas e coloridas, um doce preferido das crianças são as caveirinhas de açúcar.
Não deixa de ser outra forma de relevarmos o assunto. Infelizmente a vida insiste em nos lembrar, por mais eufemismos que procuremos para escapar. A constatação é constante: todos estão sujeitos, a qualquer hora, em qualquer lugar.
Mérito ou justiça inexistem. Ninguém merece ou fez por merecer. Ninguém escolhe ou pode recusar. Iludimo-nos procurando eleger alguma prioridade, principalmente por idade, embora saibamos ser mais natural.
Diante do inevitável, restam apenas os valores eternos da vida. Importa a plenitude de uma vida humana e realizada. Descobrimos alguns significados para a palavra felicidade. Aos atentos, a descoberta é antecipada pela mera observação do escorrer das águas da vida.
No dia de memória aos mortos, a reflexão é um bom exercício. Exercício para nosso engasgo, para nossa aceitação. A experiência, o tempo de vida, nos proporciona maior aceitação. Vivenciar a perda de alguns entes queridos nos caleja a alma e o coração.
O futuro sempre será incerto. Melhor a fazer na vida é viver. Viver plenos de nossos ideais e de nossa condição humana. De certo apenas o nascer e o morrer. No mais, devemos nos empenhar para cumprir as palavras do poeta e fazer com que seja eterno enquanto dure.
Evitamos discussão ou simples menção deste fato da vida. Reclamemos o quanto quiser, mas o fim de qualquer coisa também faz parte desta.
Apesar de conscientes de sua ocorrência, e de nossa sujeição aos mandos da natureza, fazemos questão de esquecer, de deixar sua lembrança reclusa em algum canto menos importante da memória.
Alguns povos e culturas souberam melhor lida com a questão. No México, o culto aos mortos é marcante e culmina no festejo do Dia dos Mortos.
Nós temos o Dia de Finados, mas o cunho da tradição é um tanto diferente. O sentido da visita é invertido e soa com mais simpatia a relação com seus defuntos.
Sem clima de pesar, a celebração do dia revela a ausência de medos ou terrores provenientes da mensageira do destino. Por aquelas paragens, em festas animadas, decoradas e coloridas, um doce preferido das crianças são as caveirinhas de açúcar.
Não deixa de ser outra forma de relevarmos o assunto. Infelizmente a vida insiste em nos lembrar, por mais eufemismos que procuremos para escapar. A constatação é constante: todos estão sujeitos, a qualquer hora, em qualquer lugar.
Mérito ou justiça inexistem. Ninguém merece ou fez por merecer. Ninguém escolhe ou pode recusar. Iludimo-nos procurando eleger alguma prioridade, principalmente por idade, embora saibamos ser mais natural.
Diante do inevitável, restam apenas os valores eternos da vida. Importa a plenitude de uma vida humana e realizada. Descobrimos alguns significados para a palavra felicidade. Aos atentos, a descoberta é antecipada pela mera observação do escorrer das águas da vida.
No dia de memória aos mortos, a reflexão é um bom exercício. Exercício para nosso engasgo, para nossa aceitação. A experiência, o tempo de vida, nos proporciona maior aceitação. Vivenciar a perda de alguns entes queridos nos caleja a alma e o coração.
O futuro sempre será incerto. Melhor a fazer na vida é viver. Viver plenos de nossos ideais e de nossa condição humana. De certo apenas o nascer e o morrer. No mais, devemos nos empenhar para cumprir as palavras do poeta e fazer com que seja eterno enquanto dure.
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