Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.
Artistas do passado sobreviviam por se apresentar, por expor sua arte. Isso quando conseguiam sobreviver. Boa parte acabava na miséria mesmo...
Alguns afortunados conseguiam o patrocínio de um mecenas, que lhes garantia o sustento. Mecenas se interessavam pela elevação da arte, do próprio conhecimento humano. Possuíam claramente condições financeiras para desempenhar o papel.
Capitalismo, modernidade e vieram os produtores ou agentes, a indústria do entertrenimento. E ficou mais difícil o acesso aos artistas, o interesse econômico em torno de sua atividade cresceu.
As tecnologias trouxeram o acesso mundial abrangente, a Internet conectou as pessoas e filmes, músicas, obras em geral se espalharam pelo mundo digital.
Uma guerra vem sendo travada, na tentativa de conter a distribuição irrestrita de conteúdo artístico. Desde ações judiciais a criação de ferramentas tecnológicas de proteção, tudo em prol da garantia do retorno financeiro proporcionado.
Porém a força da distribuição é maior. O desejo por compartilhar contaminou a todos. Talvez esteja por trás o mote maior da participação... Já ficou claro que quem troca conteúdo acaba por até comprar mais mídia. Mesmo assim a indústria não cede. E lá se foram Napster, Kazaa...
Sucesso total, principalmente para os artistas, a iniciativa do Radiohead mostrou o quanto pode ser interessante o uso da rede. Mais bandas disponibilizaram partes de seu conteúdo, ou vêm fazendo sucesso no mercado de música para celulares, outra forma de distribuição incontrolável.
A gravadora Trama e seu projeto Trama Virtual parece também frutífero e promissor. Através dos seus sites, trabalhos completos estão disponível para download. Parte deles patrocinados por grandes empresas, com artistas como Ed Motta e a banda Cansei de Ser Sexy.
Agora foi a vez da turma do Monty Python. Ícones do humor nas últimas décadas, patronos de tantos conceitos e idéias do mundo da ironia e comédia. Chegou ao fim a necessidade de vermos pedaços de seus trabalhos em vídeos de péssima qualidade no Youtube. A própria trupe criou seu canal no site e disponibilizou vasta quantidade de material.
Novos tempos, novos mecenas, e aos poucos a pedra vai sendo furada. De alguma forma inédita, alguém vai bancando a diversão das pessoas. Resta descobrir quais as razões e os interesses do novo mecenato...
Artistas do passado sobreviviam por se apresentar, por expor sua arte. Isso quando conseguiam sobreviver. Boa parte acabava na miséria mesmo...
Alguns afortunados conseguiam o patrocínio de um mecenas, que lhes garantia o sustento. Mecenas se interessavam pela elevação da arte, do próprio conhecimento humano. Possuíam claramente condições financeiras para desempenhar o papel.
Capitalismo, modernidade e vieram os produtores ou agentes, a indústria do entertrenimento. E ficou mais difícil o acesso aos artistas, o interesse econômico em torno de sua atividade cresceu.
As tecnologias trouxeram o acesso mundial abrangente, a Internet conectou as pessoas e filmes, músicas, obras em geral se espalharam pelo mundo digital.
Uma guerra vem sendo travada, na tentativa de conter a distribuição irrestrita de conteúdo artístico. Desde ações judiciais a criação de ferramentas tecnológicas de proteção, tudo em prol da garantia do retorno financeiro proporcionado.
Porém a força da distribuição é maior. O desejo por compartilhar contaminou a todos. Talvez esteja por trás o mote maior da participação... Já ficou claro que quem troca conteúdo acaba por até comprar mais mídia. Mesmo assim a indústria não cede. E lá se foram Napster, Kazaa...
Sucesso total, principalmente para os artistas, a iniciativa do Radiohead mostrou o quanto pode ser interessante o uso da rede. Mais bandas disponibilizaram partes de seu conteúdo, ou vêm fazendo sucesso no mercado de música para celulares, outra forma de distribuição incontrolável.
A gravadora Trama e seu projeto Trama Virtual parece também frutífero e promissor. Através dos seus sites, trabalhos completos estão disponível para download. Parte deles patrocinados por grandes empresas, com artistas como Ed Motta e a banda Cansei de Ser Sexy.
Agora foi a vez da turma do Monty Python. Ícones do humor nas últimas décadas, patronos de tantos conceitos e idéias do mundo da ironia e comédia. Chegou ao fim a necessidade de vermos pedaços de seus trabalhos em vídeos de péssima qualidade no Youtube. A própria trupe criou seu canal no site e disponibilizou vasta quantidade de material.
Novos tempos, novos mecenas, e aos poucos a pedra vai sendo furada. De alguma forma inédita, alguém vai bancando a diversão das pessoas. Resta descobrir quais as razões e os interesses do novo mecenato...
Nenhum comentário:
Postar um comentário