segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Mando

Quem é o manda-chuva da política no Brasil?

Que se digladiem petistas e psdbistas. Podem sonhar democratas de todo país. De nada adiantará, pois o controle está nas mãos do PMDB velho de guerra.

De acordo com os dados publicados pela revista Época, em reportagem desta semana, a distribuição de prefeituras conquistadas na última eleição deixa poucas dúvidas.

Aos visitantes mais novinhos (em idade) há que se esclarecer um pouco de história... Num passado não muito distante, em tempos mais cinzas do país, podíamos escolher entre dois partidos.

Versão brasiliana da distribuição partidária norte-americana, o Arena e o MDB eram as únicas legendas existentes. O primeiro representava a situação, o segundo a oposição, apesar de a representatividade precisar de certa autorização naquele período...

Com a abertura política, a antiga oposição ganhou nova nomenclatura e condição de partido (PMDB). Viveu fazer áurea e, com o passar do tempo, frutificou em algumas dissidências, formando outro partido (PSDB) ou núcleos regionais com força e direcionamento próprios.

Os anos se passaram, mas o ente permaneceu. Em 2008, o antigo combatente conquistou 1.201 prefeituras em todo território nacional. É mais do que o dobro do segundo colocado, quase o mesmo que a soma do terceiro e segundo!

Governará 40,2 milhões de pessoas, ou seja, 1/4 da população do país. Contará com uma verba de R$ 40 bilhões par realizar seus planos de governo, a maior receita entre todos os outros. Números expressivos para quem já está esquecido há algum tempo.

E quem é esse gigante da política? Poucos sabem dizer... Dividido em regionalismo e seus caciques, é um grupo com energias dedicadas para diversas direções. Culpa talvez de seu tamanho e sua extensa história.

Expressão provam que têm. Misteriosos são os caminhos escolhidos. Componente significativo da história brasileira, perpetuam-se continuamente nos pleitos. Como ficaram suas posições ideológicas com os anos? Qual seu papel na sociedade?

Apesar de sua expressividade, dificilmente vemos faces expostas em primeiro plano. Preferem a atuação como coadjuvantes no expressivo cenário político nacional. Alguma vantagem deve existir nesta posição, ou não conseguem se unir em projeto comum. Vai entender essa cabeça de político...

Nenhum comentário: