O que os olhos não veem o coração não sente...
Muitas vezes, depois que veem, o coração fica apertado, causa dores na consciência, das consequências desapercebidas pelos atos de contínua inconsciência.
É o caso da relação com o meio ambiente. Cada papelzinho, cada dispensa exagerada de lixo, cada consumo descontrolado de bem natural, some no espaço e no tempo, como se nem tivesse acontecido.
Se cada habitante do planeta pudesse dar um "giro" pelo Giro do Pacífico, talvez ficasse sensibilizado com os depósitos que fazemos na contabilidade da estabilidade ambiental.
A maior parte de seus componentes é plástica. Garrafas, garrafões, potinhos, seringas, sacolinhas, inúmeros alienígenas que certamente não nasceram ali, nem mesmo deveriam terminar sua existência por aquelas bandas.
Um imenso cemitério de PET, e outros plásticos, meio como um cemitério de elefantes. Recipientes de líquidos desta família, em sua maioria, ao final da vida, procuram misteriosamente o caminho de seu último destino, meio que por instinto, sabedoria congênita.
Em 1997, na volta de uma regata, o velejador americano Charles Moore passou pela tal região no Oceano Pacífico e constatou a situação da região, relatando suas observações em uma revista científica, cerca de dez anos depois. Há certa até hoje certa indefinição de suas reais dimensões, mas é inquestionável sua proporção alarmante.
Seu relato sensibilizou o aventureiro inglês David Mayer de Rothschild, conhecido por desafios e explorações por toda a Terra. Ambientalmente engajado, este decidiu realizar uma viagem, em um barco feito de material reciclável, movido a energias renováveis, para alertar das necessidades de mudanças significativas em nossa atuação com a natureza: a expedição Plastiki.
Fundador da Adventure Ecology, ONG promotora de projetos que aliem aventura com ecologia, sua iniciativa poderá chamar a atenção para os esquecidos pequenos descasos do cotidiano. Serão muitas garrafas PET, milhares de quilômetros, energia eólica e solar.
Nem todos podemos dar um giro por lá, nem talvez constatemos presencialmente sua existência, mas que está lá, está. Memorial da nossa incompetência em gerenciar os recursos que recebemos de graça. Importante alerta para como decisões do dia-a-dia influenciam, e influenciarão, os rumos da vida de a humanidade.
Muitas vezes, depois que veem, o coração fica apertado, causa dores na consciência, das consequências desapercebidas pelos atos de contínua inconsciência.
É o caso da relação com o meio ambiente. Cada papelzinho, cada dispensa exagerada de lixo, cada consumo descontrolado de bem natural, some no espaço e no tempo, como se nem tivesse acontecido.
Se cada habitante do planeta pudesse dar um "giro" pelo Giro do Pacífico, talvez ficasse sensibilizado com os depósitos que fazemos na contabilidade da estabilidade ambiental.
A maior parte de seus componentes é plástica. Garrafas, garrafões, potinhos, seringas, sacolinhas, inúmeros alienígenas que certamente não nasceram ali, nem mesmo deveriam terminar sua existência por aquelas bandas.
Um imenso cemitério de PET, e outros plásticos, meio como um cemitério de elefantes. Recipientes de líquidos desta família, em sua maioria, ao final da vida, procuram misteriosamente o caminho de seu último destino, meio que por instinto, sabedoria congênita.
Em 1997, na volta de uma regata, o velejador americano Charles Moore passou pela tal região no Oceano Pacífico e constatou a situação da região, relatando suas observações em uma revista científica, cerca de dez anos depois. Há certa até hoje certa indefinição de suas reais dimensões, mas é inquestionável sua proporção alarmante.
Seu relato sensibilizou o aventureiro inglês David Mayer de Rothschild, conhecido por desafios e explorações por toda a Terra. Ambientalmente engajado, este decidiu realizar uma viagem, em um barco feito de material reciclável, movido a energias renováveis, para alertar das necessidades de mudanças significativas em nossa atuação com a natureza: a expedição Plastiki.
Fundador da Adventure Ecology, ONG promotora de projetos que aliem aventura com ecologia, sua iniciativa poderá chamar a atenção para os esquecidos pequenos descasos do cotidiano. Serão muitas garrafas PET, milhares de quilômetros, energia eólica e solar.
Nem todos podemos dar um giro por lá, nem talvez constatemos presencialmente sua existência, mas que está lá, está. Memorial da nossa incompetência em gerenciar os recursos que recebemos de graça. Importante alerta para como decisões do dia-a-dia influenciam, e influenciarão, os rumos da vida de a humanidade.
Um comentário:
Outro dia alguém disse que plásticos levam 400 anos para serem absorvidos pela natureza e que isso indica, portanto, que dinossauros são mais poluentes porque ainda encontramos restos dos gigantes pré-historicos por aí. Grande sacada, você não acha? Não seria melhor encarar nossa realidade assim?
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