"Quem tem tempo caga longe".
Peço perdão pelo tom chulo, mas a expressão, repetidas vezes proferida por um colega de trabalho, é assertiva em descrever muitas situações que passamos no cotidiano. Deixa pouca margem à dúvida.
Por exemplo, em uma viagem ao litoral, aguardávamos mais um membro da família chegar. Uma conversa começou, e se prolongou, acerca de qual colchão ela iria usar.
Isso numa casa em que o número de camas e colchões é certamente superior ao de habitantes. Queria ver se não houvesse onde dormir, nem mesmo um teto...
Somos assim, adaptados às próprias condições, invariavelmente insatisfeitos e um tanto alheio a tantas outras condições menos favoráveis.
Vejamos só a atual discussão na terra do Tio Sam: a escolha do melhor amigo do homem mais poderoso do mundo. Barack Obama ganhou Bo, o primeiro-cão. Vida dura, nem bichinho de estimação é fácil escolher...
Alguns podem achar que a polêmica foi gerada pela declaração do presidente americano, ao afirmar finalmente ter um amigo. Ele fez apenas alusão a Harry Truman, que disse se um homem no seu cargo desejasse um amigo, arranjasse um cachorro.
O problema no meio político americano foi outro. Em promessa de campanha, Obama comprometeu-se a adotar um cachorro abandonado. Mais um dos feitos de bom-moço do paladino dos novos tempos mundiais. Eleitores não gostaram do descumprimento, pelo menos os oposicionistas.
Tenho para mim que a implicação é outra. Deve ser relacionada com a raça do cãozinho, um cão d'água português. Provavelmente prefeririam alguma outra raça mais "americanona", menos europeia, ainda mais uma lusitana!
Seja como for, quem tem tempo... Como se não houvesse mais nada ocorrendo no mundo. Sendo o fiel companheiro de uma estirpe de acompanhantes marítimos, espero que seja um bom presságio para as mares que o nosso poderoso amigo do norte terá de enfrentar.
Peço perdão pelo tom chulo, mas a expressão, repetidas vezes proferida por um colega de trabalho, é assertiva em descrever muitas situações que passamos no cotidiano. Deixa pouca margem à dúvida.
Por exemplo, em uma viagem ao litoral, aguardávamos mais um membro da família chegar. Uma conversa começou, e se prolongou, acerca de qual colchão ela iria usar.
Isso numa casa em que o número de camas e colchões é certamente superior ao de habitantes. Queria ver se não houvesse onde dormir, nem mesmo um teto...
Somos assim, adaptados às próprias condições, invariavelmente insatisfeitos e um tanto alheio a tantas outras condições menos favoráveis.
Vejamos só a atual discussão na terra do Tio Sam: a escolha do melhor amigo do homem mais poderoso do mundo. Barack Obama ganhou Bo, o primeiro-cão. Vida dura, nem bichinho de estimação é fácil escolher...
Alguns podem achar que a polêmica foi gerada pela declaração do presidente americano, ao afirmar finalmente ter um amigo. Ele fez apenas alusão a Harry Truman, que disse se um homem no seu cargo desejasse um amigo, arranjasse um cachorro.
O problema no meio político americano foi outro. Em promessa de campanha, Obama comprometeu-se a adotar um cachorro abandonado. Mais um dos feitos de bom-moço do paladino dos novos tempos mundiais. Eleitores não gostaram do descumprimento, pelo menos os oposicionistas.
Tenho para mim que a implicação é outra. Deve ser relacionada com a raça do cãozinho, um cão d'água português. Provavelmente prefeririam alguma outra raça mais "americanona", menos europeia, ainda mais uma lusitana!
Seja como for, quem tem tempo... Como se não houvesse mais nada ocorrendo no mundo. Sendo o fiel companheiro de uma estirpe de acompanhantes marítimos, espero que seja um bom presságio para as mares que o nosso poderoso amigo do norte terá de enfrentar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário