quarta-feira, 29 de abril de 2009

Moral

Difícil a compreensão da moral...

Cientistas, filósofos, pensadores e afins buscam continuamente teorias unificadoras, que coloquem de maneira simples e direta ordem no entendimento da natureza.

O mundo físico tem muitas teorias, mas podemos destacar três ou quatro pilares que cobrem boa parte do conhecimento, permitindo com muita lógica a descrição e compreensão de quase tudo.

Mesmo a linguagem humana, um tanto abstrata, de origens perdidas na história, pode receber sua formulação, como nas ideias de Chomsky.

Apesar de tantas teorias, em tantas áreas do cotidiano, ainda não concebemos uma teoria da moral, que consiga generalizar e entender seus mecanismos através das sociedades e do tempo. Impossibilidade ou incapacidade?

Falta muitas vezes entender a moral ou, anteriormente, a ética. Isso mesmo, ética. Às vezes tão invocada, na maioria delas nem tão bem colocada. Como ensina com propriedade o professor Cortella, ela é a fronteira da nossa convivência. Conjunto de princípios e valores de conduta que uma pessoa ou grupo de pessoas tem.

O ilustre professor também dá a dica da importância da ética. Responder três constantes perguntas da vida humana: Quero? Posso? Devo? Qualquer conflito entre as respostas destas três perguntas resultarão nos dilemas inerentes ao existir.

E qual a relação da moral com toda esta história? Podemos defini-la como a colocação em prática das respostas que elaboramos. Exatamente, teoria e prática. Ainda que às vezes a teoria seja nebulosa e as versões sejam inúmeras.

Moral da história, mesmo com alguns indícios, somos impossibilitados de abstrair todos os conjuntos éticos desenvolvidos pelos povos, em único e abrangente mecanismos gerador. Tudo que podemos fazer é captar alguns indícios, aqui e ali, procurando nos manter íntegros no cumprimento das relações estabelecidas, da melhor forma possível.

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