terça-feira, 14 de abril de 2009

Biodegradável

Saco de lixo biodegradável?

Dias atrás, eu passava pelo supermercado quando me deparei com esse produto inusitado, pelo menos em meu cotidiano.

Justamente um dos derivados do petróleo mais comentados. Lixo problemático de difícil dispensa, a entulhar nossos aterros sanitários.

Pois uma ida ao supermercado pode ser muito instrutiva! Fui pesquisar e descobrir que não é apenas uma jogada de marketing ou avaliação equivocada.

Chamados bioplásticos, estes polímeros produzidos a partir de biomassa podem assumir diferentes versões: biodegradável, oxidegradável ou fotodegradável.

O primeiro deve ser o que vi na loja. Pelo menos espero, pois há certa polêmica na utilização das outras duas possibilidades.

Enquanto o biodegradável é decomposto por microorganismos, as outras são pelo contato com o oxigênio ou pela exposição à luz, respectivamente. Nos dois casos, os resíduos normalmente terminam em partículas minúsculas, poluentes atmosféricos.

Para os biodegradáveis, pesquisadores na Inglaterra têm solução, feita à base de açúcar extraído de milho. A solução brasileira é feita à base de cana-de-açúcar. Mais um viés econômico para este importante bem agrícola nacional.

Nosso plástico de açúcar estreará em escala industrial provavelmente em 2010. Deveremos ver produtos corriqueiros, principalmente não reaproveitáveis, como sacolinhas de supermercado, fralda descartável e sacos de lixo.

A estreia trará só vantagens. Enquanto o plástico comum demora 50 anos para desaparecer, a versão biodegradável demora de 1 a 5 anos. Além disso, temos a redução do consumo de derivados de petróleo, a redução de emissões de carbono, com a absorção pela fotossíntese, dentre outras.

Estejamos atentos e vamos dar a preferência. Sem dúvida, a melhor das opções é o uso de sacolas de lona, não descartáveis. Quando não for possível ou viável, sabemos que existe uma opção menos indigesta para a natureza.

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