Humanos que somos, centramo-nos no próprio umbigo.
Desde a infância criamos a impressão do mundo girar ao nosso redor. Crescemos, mas não perdemos esse hábito. Projetamos as visões à partir de própria experiência.
Os motivos variam: gênero, raça, religião, nacionalidade. Mesmo que sejamos minoria, lá no fundo, nos meandros do inconsciente, sentimos como se todo o resto do mundo fosse semelhante a nós.
Exercitamos nossa perspectiva até com a natureza. Em meio à vida existente nos consideramos escolhidos, eleitos filhos divinos do criador.
Discriminação do diferente. Estranheza para confirmar o estranho. Melhor exemplo são as manifestações do dia de hoje, com a ocorrência da partida de decisão da final do campeonato paulista.
Discussões e preferências à parte, que não devem jamais ser discutidas, os gritos ouvidos pelo quarteirão, em meio à torcida por esta ou aquela equipe, denotam claramente o sentimento de intolerância. Neste quesito prefiro continuar ateu, não professar desta fé.
Há quem atribua o etnocentrismo à questões culturais. De repente, pode ter relação com a educação, com a criação, origens familiares... Históricos de um povo, segregações sofridas, disputas territoriais poderiam ter influído na formação de nosso comportamento?
Sentir-se o centro do mundo tem cara de ser mais genético... Através da história, independentemente de qualquer dos fatores mencionados, observamos relatos da recorrência deste comportamento tão humano. Justamente nossa espécie, tão maravilhosamente diversa.
Apesar de tantas diferenças, de tanto conflito gerado por esse instinto, ainda continuamos dando certo. Até quando? A humanidade faz um esforço enorme, há milênios, para tentar diminuir esse sentimento. Missão árdua, pois mude o que mudar, continuaremos humanos, demasiadamente humanos.
Desde a infância criamos a impressão do mundo girar ao nosso redor. Crescemos, mas não perdemos esse hábito. Projetamos as visões à partir de própria experiência.
Os motivos variam: gênero, raça, religião, nacionalidade. Mesmo que sejamos minoria, lá no fundo, nos meandros do inconsciente, sentimos como se todo o resto do mundo fosse semelhante a nós.
Exercitamos nossa perspectiva até com a natureza. Em meio à vida existente nos consideramos escolhidos, eleitos filhos divinos do criador.
Discriminação do diferente. Estranheza para confirmar o estranho. Melhor exemplo são as manifestações do dia de hoje, com a ocorrência da partida de decisão da final do campeonato paulista.
Discussões e preferências à parte, que não devem jamais ser discutidas, os gritos ouvidos pelo quarteirão, em meio à torcida por esta ou aquela equipe, denotam claramente o sentimento de intolerância. Neste quesito prefiro continuar ateu, não professar desta fé.
Há quem atribua o etnocentrismo à questões culturais. De repente, pode ter relação com a educação, com a criação, origens familiares... Históricos de um povo, segregações sofridas, disputas territoriais poderiam ter influído na formação de nosso comportamento?
Sentir-se o centro do mundo tem cara de ser mais genético... Através da história, independentemente de qualquer dos fatores mencionados, observamos relatos da recorrência deste comportamento tão humano. Justamente nossa espécie, tão maravilhosamente diversa.
Apesar de tantas diferenças, de tanto conflito gerado por esse instinto, ainda continuamos dando certo. Até quando? A humanidade faz um esforço enorme, há milênios, para tentar diminuir esse sentimento. Missão árdua, pois mude o que mudar, continuaremos humanos, demasiadamente humanos.
Um comentário:
Boa noite,
Achei bastante interessante a sua reflexão acerca do etnocentrismo.
Grande abraço.
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