sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

São Paulo

"São Paulo que amanhece trabalhando...
São Paulo que não sabe adormecer..."

Imortalizada pela rádio Jovem Pan, a música acima marcou nossa memória, paulistanos, que reconhecemos nela parte da alma de nossa cidade.

Ao menos em um dia do ano há uma grande trégua nesse frenesi: no dia de aniversário da cidade. É dia de passear pelas suas ruas acalmadas (calmas jamais!), reviver alguns de seus recantos, homenagear seu povo trabalhador.

São Paulo é esse organismo indecifrável, multifacetado e poliadjetivado. Em suas veias correm a força de muitas vidas, embaladas em promessas e ideais de empreendedorismo, vanguarda, poesia e humanidade. E também outras tantas características esquecidas nestas linhas...

Gigantes são assim mesmo, complexos de descrever, megalomaníacos, mas adoráveis, sinceros, pois sempre conseguimos encontrar uma nova face, algo que nos acolha, com o que nos identificamos, plural!

A mistura do velho e do novo, do tradicional e do moderno, é um autêntico caldeirão de tendências e tensões, bela fotografia dos resultados extremos da espécie. São essas pequenas e grandes coisas os motivos da paixão de tantos dos seus cidadãos, como eu.

Mesmo os nascidos nesse imenso universo, delimitado não mais pela geografia, mas apenas pela última lembrança, são impossibilitados de afirmar conhecê-la completamente. Haverá sempre uma novidade, às vezes bem antiga, para ser explorada.

Inúmeras linhas poderiam ser usadas para continuar uma homenagem. Talvez nem muitas páginas seriam suficientes. O trabalho quase hercúleo de fazê-lo pode ser injusto, por negligenciar algum sonho, memória, marco, história ou valor dessa aldeia maravilhosa.

Resta-nos o mais simples, desejar um feliz aniversário, São Paulo! Parabéns, de todos aqueles que a amam ou a odeiam.

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