Importante é ser feliz. Todos têm esse direito.
A convicção das pessoas sobre esta afirmação é tão grande que parecem esquecer o equilíbrio presente em nossa existência.
Vivemos alegrias, mas também estamos sujeitos a tristezas. Estamos perdendo a capacidade de lidar com as dificuldades, com as frustrações.
O ideal de tal direito adquirido à felicidade privou grande parte dos seres humanos da consciência de algo negativo. Quando este ocorre, se busca um culpado, natural ou sobrenatural, divino ou humano.
Crianças são educadas de uma forma 'poupadora'. São poupadas de frustrações, de insucessos. Crescerão e como poderão lidar com as agruras da vida adulta? Talvez com o comportamento mimado que encontramos entre muitos exigentes.
Meras obrigações cotidianas passam a ser encaradas como desprestigiosas. O próprio trabalho, essencial a sobrevivência de qualquer mortal, ganhou a condição de sina. É um sofrimento ter a obrigação de cumprir suas obrigações trabalhistas.
Curiosamente muitos dos reclamantes são os com melhores condições de trabalho. São os mesmo que não se incomodam de utilizar os serviços '24 horas' de grandes redes de supermercados. E o direito ao descanso, ao bem-estar, desses trabalhadores?
Extrapolando, como devemos encarar o trabalho doméstico, repassado a alguém com menor condição financeira? Há uma medida da dignidade de um trabalho a realizar? Algumas pessoas são mais importantes do que outras?
As desigualdades sociais permitem diferenças de salário da ordem de mais de dez vezes. Pensando do ponto de vista natural, há na natureza algum ser mais capaz, ou mais forte, ou mais inteligente, dez vezes do que outro de igual espécie? Como justificamos essas diferenças?
Se a felicidade é um direito de todos, qual a diferença de alguns?
A convicção das pessoas sobre esta afirmação é tão grande que parecem esquecer o equilíbrio presente em nossa existência.
Vivemos alegrias, mas também estamos sujeitos a tristezas. Estamos perdendo a capacidade de lidar com as dificuldades, com as frustrações.
O ideal de tal direito adquirido à felicidade privou grande parte dos seres humanos da consciência de algo negativo. Quando este ocorre, se busca um culpado, natural ou sobrenatural, divino ou humano.
Crianças são educadas de uma forma 'poupadora'. São poupadas de frustrações, de insucessos. Crescerão e como poderão lidar com as agruras da vida adulta? Talvez com o comportamento mimado que encontramos entre muitos exigentes.
Meras obrigações cotidianas passam a ser encaradas como desprestigiosas. O próprio trabalho, essencial a sobrevivência de qualquer mortal, ganhou a condição de sina. É um sofrimento ter a obrigação de cumprir suas obrigações trabalhistas.
Curiosamente muitos dos reclamantes são os com melhores condições de trabalho. São os mesmo que não se incomodam de utilizar os serviços '24 horas' de grandes redes de supermercados. E o direito ao descanso, ao bem-estar, desses trabalhadores?
Extrapolando, como devemos encarar o trabalho doméstico, repassado a alguém com menor condição financeira? Há uma medida da dignidade de um trabalho a realizar? Algumas pessoas são mais importantes do que outras?
As desigualdades sociais permitem diferenças de salário da ordem de mais de dez vezes. Pensando do ponto de vista natural, há na natureza algum ser mais capaz, ou mais forte, ou mais inteligente, dez vezes do que outro de igual espécie? Como justificamos essas diferenças?
Se a felicidade é um direito de todos, qual a diferença de alguns?
Um comentário:
Ótimo post Evandro, gostei muito. Me inspirou à reflexão sobre um tema que tenho pensado há tempos. Acredito que enquanto o ser humano substituir o Amor pela ganância e outros adjetivos nada nobres, sempre será assim. Mas falar em Amor sempre foi motivo de piadas, de gente considerada inocente. Mas no fim das contas, quem serão os verdadeiros inocentes? Essa questão sempre me dá esperança!
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