terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Bambolê

Transformar coisas simples em itens de sucesso é um grande desafio.

Algumas pessoas aceitam a empreitada e a realizam com enorme tino comercial, transformando-a em sinônimo de genialidade.

Morreu a cerca de 15 dias Richard Knerr, o homem por trás da industrialização e popularização do bambolê. Junto com Arthur Melin, fundou a Wham-O Inc, que em 1958 lançou o brinquedo como o conhecemos hoje.

O bambolê é conhecido a mais de 3.000 anos, desde o antigo Egito. Na sua versão moderna, com 50 anos de vida (é mesmo, estamos em 2008!), não há quem não o tenha sido apresentado, e tentado brincar com um deles, mesmo sem muito sucesso.

Brincadeira a princípio bem simples, afinal nada mais fácil do que bambolear um aro em torno de si. Pelo menos até tentarmos... São brincadeiras singelas assim o encanto de crianças por gerações. Movimentos repetitivos, cantigas pueris e muita, mais muita mesmo, diversão!

Milhões de unidades foram vendidas pela empresa, que também tinha em seu catálogo outro grande sucesso, a partir de elementos simples: o frisbee. Um disco para ser atirado de uma pessoa para a outra.

Eles criaram mais de 230 brinquedos, todos seguindo a lógica da diversão mais simples possível, mas sempre com um toque de genialidade em saber olhar onde está o elemento divertido. Apesar de toda a simplicidade, após 24 anos de empresa, o negócio foi vendido por 12 milhões de dólares, para o grupo Mattel.

Inspiração nunca é demais. Bons exemplos também, principalmente quando se trata de ganharmos um pouco de jogo de cintura.

Um comentário:

René disse...

Assista ao filme "Na roda da fortuna". Tem a ver com o bambolê e e muito bom. Referência: quem produziu e dirigiu foram os irmãos Cohen.