sábado, 5 de janeiro de 2008

Descartável

Descartar é um ato não ecológico.

O descarte dispensa, desperdiça, desvaloriza, os bens produzidos. Tanto do ponto de vista econômico, como do ponto de vista psicológico, observamos um comportamento negativo.

Nosso maior problema é termos como evolução de muitos produtos do cotidiano a sua transformação em descartável. É muito fácil, não? Não precisa limpar, arrumar e guardar. Basta descartar!

Vejamos o exemplo da inocente fralda descartável. Cada uma delas leva cerca de 300 anos para se degradar. Se levarmos em conta que começaram a ser produzidas nos anos 40, podemos afirmar que todas elas, produzidas em nossa história, estão em algum lugar por aí!

Parte do problema da fralda são os tratamentos químicos e os materiais estéreis utilizados em sua fabricação, para garantir a segurança dos bebês. Uma alternativa é o retorno às fraldas de pano. Quem se habilita?

Seria interessante alguém pensar em uma alternativa menos agressiva ao ambiente. Ela poderia ser reaproveitável, ou biodegradável adequadamente. Quem sabe uma versão 'orgânica', como já ocorre nos alimentos.

Começaríamos bem, para prosseguirmos com alternativas a absorventes íntimos, copos plásticos, guardanapos de papel, papéis toalha e toda sorte de maravilhosos produtos presentes em nosso dia-a-dia descartável.

Precisamos começar urgentemente, pois apesar de tanta 'descartabilidade', nosso planeta e nossa vida não são descartáveis.

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