Composição
(Evandro Souza)
Tenho poesia na veia.
Não sou poeta, apenas humano.
Como todo exemplar, anseia
respiro no mar insano.
Tenho sangue na veia.
Sou de carne, bem comum.
No mundo, em meio à teia,
confundem-me a qualquer um.
Tenho fome na veia.
Fome de vida e de saber.
Coisa de gente, linda ou feia,
em sua sina de viver.
Tenho dúvida na veia,
daquela de cortar a alma.
A ela ninguém nomeia,
e continua tirando a calma.
Tenho vento na veia.
Sopra forte, sem cessar.
Inebria-me, me desnorteia,
levando-me todo ar.
Tenho amor na veia.
É amor maior do mundo.
Por toda alma, serpenteia,
corre verdadeiro e profundo.
(Evandro Souza)
Tenho poesia na veia.
Não sou poeta, apenas humano.
Como todo exemplar, anseia
respiro no mar insano.
Tenho sangue na veia.
Sou de carne, bem comum.
No mundo, em meio à teia,
confundem-me a qualquer um.
Tenho fome na veia.
Fome de vida e de saber.
Coisa de gente, linda ou feia,
em sua sina de viver.
Tenho dúvida na veia,
daquela de cortar a alma.
A ela ninguém nomeia,
e continua tirando a calma.
Tenho vento na veia.
Sopra forte, sem cessar.
Inebria-me, me desnorteia,
levando-me todo ar.
Tenho amor na veia.
É amor maior do mundo.
Por toda alma, serpenteia,
corre verdadeiro e profundo.
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