domingo, 30 de dezembro de 2007

Unidade

Essencial à família humana é a unidade.

Em nossa fragilidade, ao assumirmos nossa pequenez, é inevitável compreendermos que apenas unidos continuaremos.

A cola, o cimento de nossa união é o amor. Sentimento universal, manifestado das mais diversas formas, é matéria principal de todas as religiões, correntes filosóficas, movimentos sociais. Não há quem negue o amor.

Amar é humano. Com todas as facilidades e dificuldades, com todas as certezas e incertezas, amando nos tornamos coesos, unidos, com estranhos ou conhecidos, humanos ou não humanos, com a natureza e com o sobrenatural.

A demonstração de amizade de alguém nos compromete. Ao amigo aumenta nossa responsabilidade, no apoio, na alegria, na parceria. A responsabilidade é irrecusável, vem sem pedido, sem autorização, vem apenas por amar.

Como tijolos em uma parede, vamos nos engrandecendo, mas somos parede ativa, conquistando mais componentes a cada momento de vida. Aumentamos nossa dimensão, nossa fortaleza e nosso alcance.

Rumamos sempre em construção, incansável, necessitada de constante manutenção. Os laços precisam de permanente atenção, para que nada os corroa, enfraqueça e crie fissuras nessa imensa estrutura, mas dependente de todo e qualquer célula.

Ao fim de longa jornada de resistência, e muitos e felizes dias de sol, com a vida a correr, estaremos prontos para assumir a posição de alicerces, eternamente a embasar os tijolos vindouros.

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