Livrarias já formam lugar de encontro.
Você conhecia o vendedor, que também te conhecia. Ele sabia de suas preferências, fazia ótimas sugestões e podia discutir, ou pelo menos informar criteriosamente, sobre determinada obra ou autor.
Foram outros tempos...
Primeiro foi o surgimento das grandes redes. Muitas se tornam verdadeiros supermercados de livros, com auto-serviço, na linha pegue e pague. Os vendedores passaram a ser conhecidos como atendentes. Vale a discussão sobre o que atendem, ou entendem. :)
Depois foi a Internet, a nos distanciar. Claro que com o atendimento impessoal, o pegar e levar, é mais prático utilizar um sistema mecanizado. De certa forma, é uma atitude mais sincera. Não tenta fingir ser humano. Com o aprimoramento tecnológico então, cada acesso revela um pouco mais do aprendido com nossos hábitos de compra e nos surpreende com suas sugestões.
Em meio às mares digitais, vieram os sites de comparação de preços. Utilizar o Buscapé, ou o Bondfaro, é quase obrigatório. As grandes perdem facilmente para a concorrência. Seus preços sempre estão dilatados, ou melhor, sempre alinhados com as listas das editoras.
Nessa semana, fiz algumas compras de Natal, em uma das grandes, pois havia recebido alguns descontos, fazendo seus preços serem competitivos. Confiança no serviço dos melhores, uma compra na quinta-feira, com entrega no dia seguinte. Triste ilusão. Depois de várias esperas, muito atraso, obtive a informação do tele-atendimento que a entrega seria feita dia 24/12!
Sem alternativas, sem atenção, sem atendimento, só me resta esperar. Triste a nossa situação, sem livrarias, sem os antigos vendedores, fadados a continuar, como um país que conta com menos unidades de livrarias do que Paris. Se é que com as existentes podemos contar...
Você conhecia o vendedor, que também te conhecia. Ele sabia de suas preferências, fazia ótimas sugestões e podia discutir, ou pelo menos informar criteriosamente, sobre determinada obra ou autor.
Foram outros tempos...
Primeiro foi o surgimento das grandes redes. Muitas se tornam verdadeiros supermercados de livros, com auto-serviço, na linha pegue e pague. Os vendedores passaram a ser conhecidos como atendentes. Vale a discussão sobre o que atendem, ou entendem. :)
Depois foi a Internet, a nos distanciar. Claro que com o atendimento impessoal, o pegar e levar, é mais prático utilizar um sistema mecanizado. De certa forma, é uma atitude mais sincera. Não tenta fingir ser humano. Com o aprimoramento tecnológico então, cada acesso revela um pouco mais do aprendido com nossos hábitos de compra e nos surpreende com suas sugestões.
Em meio às mares digitais, vieram os sites de comparação de preços. Utilizar o Buscapé, ou o Bondfaro, é quase obrigatório. As grandes perdem facilmente para a concorrência. Seus preços sempre estão dilatados, ou melhor, sempre alinhados com as listas das editoras.
Nessa semana, fiz algumas compras de Natal, em uma das grandes, pois havia recebido alguns descontos, fazendo seus preços serem competitivos. Confiança no serviço dos melhores, uma compra na quinta-feira, com entrega no dia seguinte. Triste ilusão. Depois de várias esperas, muito atraso, obtive a informação do tele-atendimento que a entrega seria feita dia 24/12!
Sem alternativas, sem atenção, sem atendimento, só me resta esperar. Triste a nossa situação, sem livrarias, sem os antigos vendedores, fadados a continuar, como um país que conta com menos unidades de livrarias do que Paris. Se é que com as existentes podemos contar...
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