domingo, 9 de dezembro de 2007

Concepção

Descobrimos os mistérios da concepção há muito tempo.

Ao menos biologicamente, identificamos os papéis de cada componente. Deixamos de ver o surgimento de um novo ser como algo sobrenatural, há pelo menos uns 5.000 anos.

Por outro lado, a concepção metafísica, espiritual, é mais incompreendida...

Vivenciar esse processo nos agracia com algumas pistas de onde está a gênese. Em que momento começa? Quais os fatores necessários?

O primeiro passo, e imprescindível, é mudança de foco. Uma grande mudança de visão ocorre ao deixarmos de nos ver e passarmos a ver alguém.

É necessário se disponibilizar, estar aberto para outrem, preocupado por outrem. Não realizamos algo para nós, egocêntrico, mas transcendental, além das fronteiras de nossos desejos.

Concretizar a entrega exige serenidade, tranqüilidade de espírito para receber o dom da vida. Vida entregue aos seus cuidados, mas não de sua propriedade. É uma concessão da natureza para nosso zelo!

Passamos a doar, aprendemos a nos doar e então mudar nossos objetivos.

O grande combustível desse processo de criação é o eterno amor. Amor entre pessoas, entre cônjuges, entre pais e futuros filhos. Amor incondicional, imparcial e sem fronteiras.

O embrião dessa concepção amadurece e culmina em um embrião com células, ou um embrião do coração, ambos adotados por pais apaixonados pela vida! E estaremos apenas no começo de um lindo caminho de felicidade.

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