quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Beowulf

Humanos do mundo, de carne e osso, uni-vos! Ao menos os avessos à tecnologia.

Um dos maiores temores dos 'anti-tecnologia' toma forma e mercado, e é aprimorado constantemente: a utilização de atores digitais em filmes.

Há muito se discute a questão, mas a questão final é a inevitável ocorrência de experiências mais reais e constantes. Final Fantasy foi um dos primeiros a mostrar as garras do monstro do cinema digital, lá em 2001!

A semana passada foi lançado Beowulf, uma nova empreitada na área, com o envolvimento de grandes nomes de Holywood e grande sucesso em seu lançamento no cinema americano.

Apesar de todos os recursos tecnológicos disponíveis, diversos componentes do sucesso são tradicionais e receberam apenas a máscara do mundo dos bits.

A começar pelo enredo, baseado em obra homônima. Mesmo um filme tecnológico tem como pano de fundo um poema épico, escrito em inglês antigo com o emprego de aliteração. Estamos bem longe de possuir computadores capazes de criarem sozinhos tais elementos.

Em segundo lugar, todas as expressões das personagens são obtidas através da técnica de captura de movimentos (motion capture), tornando indispensável a função de atores reais nesse trabalho. Também ainda não desenvolvemos computadores com sentimentos e expressões...

Eis um alento aos nossos caros irmãos anti-tecnológicos: o principal fator ainda é o humano, mesmo na produção de maravilhas digitais. Podemos prescindir das máquinas, mas não podemos prescindir do bom e velho homo sapiens.

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