quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Macarrão

Macarrão é uma unanimidade paulistana.

Eu pelo menos desconheço um único paulistano que não goste do prato. Por sinal, conheço várias que o têm como prato preferido.

Provavelmente seja influência da cultura italiana, tão presente na terra da garoa. É mais uma das deliciosas contribuições vinda do reino da tarantela.

Para mim ainda há a tradição do macarrão às quintas-feiras, herdado da família, além do domingo, dia consagrado a iguaria entre muitas famílias.

Nada como saborear os mais diversos tipos, com as mais variadas versões de molho. Defina quem puder se é melhor o molho ou a massa, ou sua combinação. Vermelhos, brancos, roses, com carnes, com ervas, apimentados, cada um guarda sua personalidade e ocasião.

Por muito tempo fui adepto do macarrão com manteiga, um pecado para muitos discípulos da seita macarrônica. Coisa de criança... Depois da descoberta dos molhos vermelhos, os mais originais para muitos, ficou difícil optar por outra variação.

Há que se lembrar do acompanhamento indispensável: o parmesão ralado! Conheço quem preferisse sem, pois não gosta do queijo, apesar de adorar o macarrão. Ele é um exceção. A escolha fica por conta do freguês: ralado fresco, em lascas ou de saquinho industrializado.

Para completar o êxtase gastronômico, fechamos com um bom vinho, para o qual também não faltam opções e nacionalidades. Dou preferências aos tintos, um casamento perfeito em toda essa cerimônia da mesa. Aprendi com os legítimos descendentes um aperitivo delicioso para antes da refeição: pão italiano molhado no copo de vinho. Divino!

Agora, indispensável mesmo, em qualquer situação, é a companhia de muitas pessoas queridas para saborear tão lauta opção. Muita conversa, alegria e confraternização!

Com tanta abundância, de sabores e aromas, sentimentos e motivos, nossa ítalo-herança é uma verdadeira celebração do prazer à mesa!

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