Livros lidos, amigos conquistados.
Principalmente aqueles que mais gostamos! A leitura de um bom livro nos presenteia com um novo amigo, um ente conhecido e muitas vezes admirado.
Dia Nacional do Livro. Basta a comemoração de uma data para melhorar a relação com os livros em nosso país? O hábito e o prazer das leitura podem ser considerados difundidos em terras tupiniquins?
Conheço muitas pessoas que gostam de ler e cultivam avidamente a arte de decifrar o código escrito, mas confesso que estão longe ser a maioria.
Sempre há o discurso do custo financeiro. Nem sempre, devemos admitir, um exemplar é acessível para qualquer faixa econômica da população. Exagero no valor ou desigualdade social?
De qualquer forma, ao menos em São Paulo, é um motivo insuficiente. Temos bibliotecas, em variedade e número, suficientes para atender que desejar encontrar um bom título para apreciar. Mesmo assim os leitores fogem...
Poderia sugerir, para iniciar, uma visita à Biblioteca Sérgio Milliet, do Centro Cultural de São Paulo. Além de poder se divertir em meio a mais de uma centena de milhares de títulos, seu setor circulante permite a retirada de um exemplar. Para tanto, basta documento de identidade e comprovante de residência.
Segundo dados da ANL, contamos com 2.600 no território nacional. Uma relação de cerca de uma para cada 70.000 habitantes. A título de exemplo, a Argentina possui metade do número de livrarias, mas uma relação por habitante que representa o dobro da nossa.
A situação fica pior quando verificamos que 68% das livrarias estão na região Sul e Sudeste. Além disso, há muitas papelarias e afins cadastradas como comerciantes de livros, ou seja, não são espaços exclusivos para o mundo da literatura.
Questão de economia de mercado ou economia de incentivo? Ou as duas, aliada a falta de foco no negócio. Depois do advento das megastores, muitas das alternativas se assemelham a grandes supermercados de livros, com atendente que poderiam estar repondo batatas na prateleira que daria na mesma.
Tudo isso fosse insuficiente, o bom e velho livro de papel enfrenta os desafios das novas tecnologias e abordagens. Livros eletrônicos, para os mais digitais, e os audiolivros, para os com pouco tempo ou muita preguiça. Sem contar a distribuição de conteúdo pela Internet ou as mega digitalizações promovidas pela Google...
Nesta guerra, entre mortos e feridos, o consolo vem do fato de ele resistir bravamente, impávido consolo em berço não tão esplêndido. De alguma maneira, vai sendo transmitido e perpetuado pelos tempos. Das mais deliciosas mídias para guardarmos conhecimento, histórias, diversão.
Principalmente aqueles que mais gostamos! A leitura de um bom livro nos presenteia com um novo amigo, um ente conhecido e muitas vezes admirado.
Dia Nacional do Livro. Basta a comemoração de uma data para melhorar a relação com os livros em nosso país? O hábito e o prazer das leitura podem ser considerados difundidos em terras tupiniquins?
Conheço muitas pessoas que gostam de ler e cultivam avidamente a arte de decifrar o código escrito, mas confesso que estão longe ser a maioria.
Sempre há o discurso do custo financeiro. Nem sempre, devemos admitir, um exemplar é acessível para qualquer faixa econômica da população. Exagero no valor ou desigualdade social?
De qualquer forma, ao menos em São Paulo, é um motivo insuficiente. Temos bibliotecas, em variedade e número, suficientes para atender que desejar encontrar um bom título para apreciar. Mesmo assim os leitores fogem...
Poderia sugerir, para iniciar, uma visita à Biblioteca Sérgio Milliet, do Centro Cultural de São Paulo. Além de poder se divertir em meio a mais de uma centena de milhares de títulos, seu setor circulante permite a retirada de um exemplar. Para tanto, basta documento de identidade e comprovante de residência.
Segundo dados da ANL, contamos com 2.600 no território nacional. Uma relação de cerca de uma para cada 70.000 habitantes. A título de exemplo, a Argentina possui metade do número de livrarias, mas uma relação por habitante que representa o dobro da nossa.
A situação fica pior quando verificamos que 68% das livrarias estão na região Sul e Sudeste. Além disso, há muitas papelarias e afins cadastradas como comerciantes de livros, ou seja, não são espaços exclusivos para o mundo da literatura.
Questão de economia de mercado ou economia de incentivo? Ou as duas, aliada a falta de foco no negócio. Depois do advento das megastores, muitas das alternativas se assemelham a grandes supermercados de livros, com atendente que poderiam estar repondo batatas na prateleira que daria na mesma.
Tudo isso fosse insuficiente, o bom e velho livro de papel enfrenta os desafios das novas tecnologias e abordagens. Livros eletrônicos, para os mais digitais, e os audiolivros, para os com pouco tempo ou muita preguiça. Sem contar a distribuição de conteúdo pela Internet ou as mega digitalizações promovidas pela Google...
Nesta guerra, entre mortos e feridos, o consolo vem do fato de ele resistir bravamente, impávido consolo em berço não tão esplêndido. De alguma maneira, vai sendo transmitido e perpetuado pelos tempos. Das mais deliciosas mídias para guardarmos conhecimento, histórias, diversão.
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